- Cadastre-se
- Equipe
- Contato Brasil, 19 de maio de 2024 11:12:51
( Publicada originalmente às 15h 00 do dia 06/05/2024 )
Com BBC e EFE
(Brasília-DF, 07/05/2024) Os líderes do grupo palestino Hamas aceitaram os termos de uma proposta de cessar-fogo com Israel negociada pelos governos de Egito e Catar.
Em um pronunciamento na segunda-feira ,6, o grupo diz ter informado sua decisão aos países mediadores.
O governo de Israel ainda não se pronunciou sobre a questão após a afirmação do Hamas.
Detalhes do plano ainda não foram divulgados, incluindo a duração da possível trégua ou o que ela significaria para a situação dos reféns israelenses mantidos em Gaza.
Esta manhã, de fato, milhares de palestinos na cidade de Rafah, no sul, receberam mensagens instando-os a evacuar para a área de Khan Younis, disparando alarmes sobre a possibilidade do Exército iniciar em breve a sua anunciada invasão terrestre no sul de Gaza.
Pouco antes da mensagem do Hamas, o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, garantiu numa reunião com familiares dos reféns que o Exército continuará a tentar libertá-los mesmo depois do início do ataque terrestre a Rafah.
O grupo islâmico alertou hoje as forças israelitas que qualquer operação militar em Rafah “não será um piquenique” e que o braço armado do grupo, as Brigadas al-Qasam, estão preparados para “defender o nosso povo”.
Abertura de passagem
Mais cedo, durante um telefonema com o presidente dos EUA, Joe Biden, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, falou sobre a abertura da passagem de Keren Shalom para ajuda humanitária.
Situada no território israelense ao lado da divisa entre Gaza e o Egito, a passagem é uma das principais rotas utilizadas para entrega de auxílio humanitário ao território palestino.
Alegando "motivos de segurança", forças israelenses haviam mantido a passagem fechada durante a segunda-feira (horário local). ]
Segundo a Casa Branca, Netanyahu afirmou no telefonema que concordava em "garantir" a reabertura da passagem para entrada de ajuda humanitária.
( Com BBC) e EFE. Edição Política Real)