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  • Contato Brasil, 19 de maio de 2024 11:12:53
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  • 07/05/2024 06h33

    Pesquisa RADAR FEBRABAN revela que a maioria dos brasileiros acha que a vida vai melhorar, 56%; os jovens são ao mais otimistas, 83% deles acham que a vida vai melhorar em 2024

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    Foto: site da Febraban

    As pessoas continuam achando que a vida vai melhorar

    ( Publicada originalmente às 11h 09 do dia 06/05/2024 )

    (Brasília-DF, 07/05/2024) Foi divulgada na manhã desta segunda-feira, 06, a pesquisa RADAR contratada pela Febraban, numa parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE). Veja a íntegra da pesquisa AQUI.

    Chama atenção mesmo com o medo da inflação, que a  maioria dos brasileiros permanece com olhar positivo para a situação do país e de sua vida pessoal, mantendo as expectativas favoráveis registradas no início do ano. 

    A segunda edição da pesquisa RADAR FEBRABAN, feita no segundo bimestre de 2024, mostra que continua sendo maioria (56%) o percentual da população que tem esperança de que o país vai melhorar em 2024. O dado sinaliza que esse sentimento permanece estável e acima dos 53% verificados em fevereiro de 2023.

    Da mesma forma, permanece em patamar elevado (70%) o percentual de brasileiros que esperam que sua vida pessoal e familiar irá melhorar até o final de 2024. Esse percentual é ainda maior entre os jovens de 18 a 24 anos (83%) e os nordestinos (77%). Esses números estão próximos do recorde histórico (75%) de otimismo registrado na pesquisa anterior.

    Realizada entre os dias 17 e 22 de abril, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País, a pesquisa  mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia, gestão do governo federal e prioridades para o país.

    Além disso, mensura como a população percebe o endividamento, o uso do Pix, o Programa Desenrola, o Celular Seguro, o Saque Aniversário do INSS e o Crédito Consignado. A pesquisa também apura as opiniões de cada uma das cinco regiões brasileiras.

    Inflação

    A inflação continua sendo preocupação dos brasileiros em 2024. Sete em cada dez (70%) brasileiros avaliam que os preços dos produtos aumentaram ou aumentaram muito em comparação com os últimos seis meses. Essa percepção está em elevação, mas permanece ainda abaixo do sentimento de dezembro de 2022, que chegou a 79%.

    Se mantém estável, também, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, a percepção de que a situação no Brasil está melhor agora que estava em 2023. 46% dos brasileiros se mantêm otimistas, sendo que, em fevereiro, esse índice era de 48%. Já o nível de pessimismo variou de 22% para 23%, assim como a parcela que considera a situação atual igual à de 2023, que passou de 29% para 30%.

    “Nos primeiros meses do ano o humor e as expectativas dos brasileiros pouco se alteraram, mas registraram leve sinalização para baixo. Esse resultado é natural e reflete o sentimento de que os preços de algumas categorias de produtos e de serviços continuam impactando no seu bolso, o que, uma vez revertido e mantida a evolução do quadro econômico, deve resgatar o padrão de otimismo anterior”, aponta o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.

     

    Seguem mais resultados do levantamento:

    INFLAÇÃO

    Os cinco itens que mais impactaram a inflação são os seguintes:

    Preço dos alimentos e outros produtos de abastecimento doméstico, citado por 73% dos entrevistados;

    O custo com os serviços de saúde privada e remédios com 33% das citações;

    Preços dos combustíveis (27%);

    Juros do cartão de crédito e dos financiamentos e empréstimos teve 13% das menções;

    Serviços de educação (7%).

    PROJEÇÕES

    Impostos: 57% acreditam que haverá aumento;

    Taxa de juros: 48% acreditam que vai aumentar;

    Inflação e custo de vida: 57% apostam em aumento;

    Endividamento das pessoas e famílias: 56% acreditam em aumento das dívidas;

    Acesso ao crédito das pessoas e empresas: para 37% dos brasileiros, haverá aumento do acesso;

    Poder de compra das pessoas: 33% dos brasileiros confiavam no aumento do poder de compra;

    Desemprego: a falta de vagas no mercado de trabalho deve aumentar, na opinião de 37% dos entrevistados;

    Salários: 52% dos entrevistados afirmam não acreditar em aumento ou redução salarial.

    PRIORIDADES DA POPULAÇÃO

    Saúde retoma o primeiro lugar (32%) como área prioritária para ações do Governo, na visão dos brasileiros;

    Emprego e renda, inquietação central de 28% dos brasileiros;

    Educação: 10% no ranking de prioridade;

    Inflação e custo de vida também cravaram 10%;

    Segurança permanece na quinta colocação, com 7% das citações;

    Fome e pobreza com 5% das menções.

    DESEJOS DA POPULAÇÃO

    Mais da metade dos brasileiros (52%) investiria em moradia (comprar: 31%; reformar: 21%) caso tivesse recursos para isso. Em seguida, se houvesse sobras no orçamento, 47% aplicariam o dinheiro no banco (poupança: 21%; outros: 26%). Investimentos em educação pessoal ou da família vêm na sequência, com 17%.

    A vontade de viajar manteve-se em 13%;

    O desejo de comprar carro:  9%;

    Fazer ou melhorar o plano de saúde: 9%,

    Comprar eletrodomésticos e/ou eletrônicos: 6% das menções;

    Comprar moto: 3%;

    Fazer seguro de carro, casa, vida e/ou outros: 2%.

    ENDIVIDAMENTO

     

    A edição de abril mostra que é menor em relação a fevereiro (de 43% para 40%) a parcela de pessoas que acreditam que estarão menos endividadas esse ano do que estavam em 2023. Uma segunda parcela (36%) não vê perspectiva de alteração no endividamento, seja para mais ou para menos. Em fevereiro, eram 34%. Por outro lado, o número dos que apostam que estarão mais endividados no final do ano que no mesmo período do ano passado mantém relativa estabilidade, oscilando 1 ponto para cima (de 20% para 21%).

    Cerca de um terço (31%) dos brasileiros declara já ter aderido ou ter pretensão de aderir a algum programa de refinanciamento de dívidas, contra 63% que não o fizeram.

    Quase um quinto (17%) tem a pretensão de fazer empréstimos nos próximos meses. A maciça maioria (80%) não expressa esse interesse.

    CRÉDITO CONSIGNADO

    Atualmente, no Brasil, 52% da população considera o Crédito Consignado como uma alternativa ótima ou boa e 88% conhecem a existência do recurso. Quando questionados se já tiveram necessidade de buscar algum tipo de crédito ou empréstimo, 58% dos entrevistados no presente levantamento declararam que sim, enquanto outros 40% disseram não ter recorrido a esse recurso.

    Cerca de um quarto (24%) dos brasileiros declararam que pretendem recorrer ao crédito ou empréstimo nos próximos seis meses e 71% não pretendem.

    Ao menos 22% dos brasileiros já fizeram uso do crédito consignado (número que chega a 32% na faixa de 60 anos e mais); enquanto outros 15% não utilizaram, mas pretendem fazê-lo.

    (da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

     


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