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  • Contato Brasil, 18 de maio de 2024 23:16:13
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  • 18/04/2024 08h39

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e no Brasil atenção as falas de Haddad e Campos Neto sobre questão fiscal e futuro dos juros

    Veja os números
    Foto: Arquivo Política Real

    Mercados globais em positivo

    (Brasília-DF, 18/04/2024) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em alta e no Brasil atenção para as declarações de Fernando Haddad e Roberto Campos Neto lá nos Estados Unidos sobre a questão fiscal e até o futuro dos juros.

    Veja mais:

    Mercados globais

    Nesta quinta-feira, os mercados operam em alta nos Estados Unidos (S&P 500: 0,1%; Nasdaq 100: 0,2%) após quatro dias seguidos de queda, com sinalizações piores de política monetária. Hoje, após o fechamento do mercado, é aguardada a divulgação do balanço de Netflix, primeira Big Tech a reportar resultados nesta temporada.

    Na Europa, os mercados operam em alta (Stoxx 600: 0,2%), em meio à temporada de resultados local, impulsionada pelo setor de Utilidades Públicas, enquanto ações de Óleo e Gás têm desempenho pior ante queda no preço do petróleo. Na China, as bolsas de Xangai e Hong Kong fecharam o dia positivas (CSI 300: 0,1%; HSI: 0,8%).

    IBOVESPA -0,17% | 124.171 Pontos. CÂMBIO -0,51% | 5,24/USD

    Ibovespa

    O Ibovespa encerrou esta quarta-feira em queda de 0,2%, aos 124.171 pontos. O destaque do dia foi a fala do presidente do Banco Central do Brasil no evento da XP no FMI, que foi interpretada como mais restritiva pelo mercado. A cotação do dólar, que se aproximou de R$ 5,30 no dia, encerrou em queda de 0,5% aos R$ 5,24.

    Na Bolsa, os destaques positivos foram CSN Mineração (CMIN3; +5,5%), que foi a maior alta do pregão, e Vale (VALE3; +1,1%), após alta do minério de ferro. Do lado negativo, Marfrig (MRFG3; -6,5%) foi a maior baixa do pregão em razão de um maior pessimismo com o setor de frigoríficos. 

    Na sessão de quinta-feira, o mercado acompanha a divulgação dos indicadores antecedentes nos EUA e da inflação ao consumidor no Japão. Na temporada de resultados globais, Blackstone, Netflix e TSMC reportam seus balanços.

    Renda Fixa

    Os juros futuros encerraram a sessão com movimentos mistos. Os ativos com vencimentos mais curtos apresentaram abertura nas taxas, enquanto os intermediários e longos recuaram levemente. Desta vez, a performance foi justificada pelo cenário doméstico, com a predominância da fala de Roberto Campos Neto, em evento promovido pela XP em Washington. O presidente do Banco Central discursou sobre uma maior probabilidade de desaceleração no ciclo de cortes da Selic já na próxima reunião do Copom em maio (e não junho, como precificado pelo mercado). DI jan/25 fechou em 10,445% (16,5bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,755% (10bps); DI jan/27 em 11,015% (-4,5bps); DI jan/29 em 11,44% (-16bps). As Treasuries – títulos soberanos dos Estados Unidos – de 2 e 10 anos, por sua vez, tiveram um pregão de alívio e passaram para 4,93% (-4p.p.) e 4,59% (-8p.p.), respectivamente.

    Economia

    O Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, participou ontem de uma reunião com investidores organizada pela XP em Washington, durante a conferência do Fundo Monetário Internacional (FMI).

    A autoridade falou a respeito dos impactos da deterioração no cenário externo e da mudança na meta fiscal sobre os preços de ativos financeiros, além de delinear cenários possíveis para a política monetária adiante. Em caso de continuidade das incertezas em níveis elevados, o ritmo de corte na taxa Selic poderia diminuir na próxima reunião do Copom, que será realizada em maio. O mercado passou a precificar tal cenário como o mais provável.  

    O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – proxy mensal para o PIB – avançou 0,4% em fevereiro com relação a janeiro, em linha com as expectativas. O resultado marcou a quarta elevação consecutiva na margem. O consumo das famílias permanece sólido em meio ao forte aumento da renda disponível. Nossa projeção de crescimento econômico em 2024 – atualmente em 2% – tem viés de alta.         

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)

     

     

     

     

     

     


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