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  • Contato Brasil, 18 de maio de 2024 21:16:05
Nordestinas
  • 17/04/2024 08h41

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e no Brasil atenção para divulgação do IBC-Br

    Veja os números
    Foto: Arquivo Política Real

    Mercados globais em positivo

    (Brasília-DF, 17/04/2024). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em alta e no Brasil atenção para divulgação do IBC-Br, indicador de atividade econômica mensal.

    Veja mais:

    Nesta quarta-feira, os mercados operam em alta nos Estados Unidos (S&P 500: 0,4%; Nasdaq 100: 0,3%) após três dias seguidos de queda, com sinalizações piores de política monetária. Ontem, foram divulgados resultados de Bank of America, Morgan Stanley, Johnson&Johnson e UnitedHealth. Para a sessão desta quarta-feira, ASML, Las Vegas Sands e US Bancorp reportam seus balanços do 1º trimestre.

    Na Europa, os mercados operam em alta (Stoxx 600: 0,6%), em meio à temporada de resultados local. Na China, a bolsa de Xangai fechou o dia em alta (CSI 300: 1,6%) e Hong Kong permaneceu estável (HSI: 0,0%).

    Economia

    Em discursos na terça-feira, dirigentes do Federal Reserve recusaram a fornecer qualquer indicação sobre quando as taxas de juros poderão ser cortadas, dizendo que a política monetária precisa ser restritiva por mais tempo. Jerome Powell, presidente do Fed, apontou que é apropriado dar mais tempo para que a política monetária restritiva funcione. O discurso dos dirigentes reduziu significativamente a probabilidade de cortes em junho, e agora o primeiro corte é esperado apenas para setembro, enquanto as chances de um segundo corte estão diminuindo.

    Em sentido oposto, diretores do Banco Central Europeu defenderam um possível corte nas taxas de juros em junho se não houver choques ou surpresas. Na zona do euro, a inflação ao consumidor (CPI) ficou em 2,4%, em linha com o esperado, mostrando desaceleração em relação ao mês anterior, embora serviços se mantenham em torno de 4%.

    IBOVESPA -0,75% | 124.389 Pontos.  CÂMBIO +1,66% | 5,27/USD

    Ibovespa

    Ontem, os ativos continuaram reagindo negativamente a um maior sentimento de aversão a risco. No Brasil, o mercado ainda repercutiu o cenário fiscal depois de o governo afrouxar as metas de resultado primário. Com isso, o Ibovespa fechou em baixa pelo quinto pregão consecutivo, aos 124.388 pontos (-0,8%). No câmbio, a alta do dólar acelerou para R$ 5,27 (+1,6%), a maior desde março do ano passado, após ter atingido uma máxima de R$ 5,29 durante o dia.

    Os principais destaques positivos do Ibovespa foram Eztec (EZTC3, +3,0%) e MRV (MRVE3, +2,3%), após divulgarem suas prévias operacionais para o primeiro trimestre de 2024, que foram bem recebidas pelo mercado (clique aqui para acessar nosso relatório sobre Eztec e MRV). Os destaques negativos foram empresas cíclicas como Assaí (ASAI3, -5,3%) e Alpargatas (ALPA4, -5,1%), pressionadas pela abertura da curva de juros futuros.

    Renda Fixa

    A curva de juros encerrou em alta, em mais uma sessão de forte volatilidade. Além de um cenário global mais arriscado, o mercado não digeriu bem a revisão das metas orçamentárias do governo local e exigiu maior prêmio para alocação em ativos do país, levando ao desmonte de posições em apostas mais otimistas. Com isso, o tradicional leilão de títulos públicos brasileiros desta terça-feira teve emissão de NTN-B com remuneração superior a 6,0% de juro real, o que não era visto desde outubro do ano passado. As Treasuries (títulos soberanos dos Estados Unidos) de 10 anos, por sua vez, atingiram 4,67%, ante 4,63% na véspera. DI jan/25 fechou em 10,29% (15bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,66% (25,5bps); DI jan/27 em 11,05% (28,5bps); DI jan/29 em 11,58% (26,5bps)

    No Brasil, o boletim Focus mostrou que as expectativas para a inflação de 2025 voltaram a subir, se distanciando ainda mais da meta de 3% definida pelo Banco Central, o que pode afetar as decisões de política monetária neste ano. Na agenda do dia, destaque nos Estados Unidos para a divulgação do Livro Bege, que reúne informações qualitativas sobre as condições econômicas nos distritos onde o Fed atua. No Brasil, teremos a divulgação do IBC-Br, indicador de atividade econômica mensal.

    (da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)

     

     


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