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  • Contato Brasil, 18 de maio de 2024 21:53:03
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  • 16/04/2024 09h14

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e, no Brasil, todas as atenção ao PLDO de 2025 enviado ao Congresso

    Veja os números
    Foto: Arquivo Política Real

    Mercados globais em positivo

    (Brasília-DF, 16/04/2024). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em alta e no Brasil atenção total a chegada da PLDO no Congresso.

     

    Veja mais:

    Os mercados operam em alta nos Estados Unidos (S&P 500: -0,4%; Nasdaq 100: -0,3%), no aguardo de resultados de Bank of America, Morgan Stanley, Johnson&Johnson e UnitedHealth. Ontem, Goldman Sachs divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2024, apresentado resultados melhores que o esperado.

    Mercados globais apresentam queda na expectativa de desenvolvimentos no Oriente Médio, após o ataque de Irã a Israel no fim de semana. Na Europa, os mercados operam em forte queda (Stoxx 600: -1,5%); enquanto na China as bolsas de Xangai e Hong Kong fecharam o dia negativas (CSI 300: -1,1%; HSI: -2,1%), mesmo após o PIB chinês do primeiro trimestre superar as expectativas.

    Nos Estados Unidos, as vendas nominais no varejo aumentaram 0,7% em março, enquanto as vendas do grupo de controle (ex-automóveis) cresceram 1,1%. O resultado superou as expectativas do mercado. Na China, o PIB avançou 5,3% no 1º trimestre de 2024 em relação ao mesmo trimestre do ano passado, superando as expectativas do mercado de 5,0%. No entanto, os dados publicados referente a março mostraram um crescimento mais fraco do que o esperado na produção industrial (consenso: 5,4% a/a; real: 4,5% a/a) e nas vendas no varejo (consenso 4,5% a/a; real: 3,1), indicando que estímulos adicionais podem ser necessários. Enquanto isso, a taxa de desemprego atingiu 5,2% em março, permanecendo perto da máxima de 7 meses de fevereiro, de 5,3%.

    No Reino Unido, a taxa de desemprego subiu para 4,2% entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, acima dos 3,9% nos três meses até novembro e superando o consenso de mercado de 4,0%. Os dados globais mostram que a economia do Reino Unido está a enfraquecer num contexto de política monetária restritiva.

    Hoje, a agenda de indicadores econômicos está relativamente vazia. Os mercados estarão concentrados no discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na tarde de hoje.

    IBOVESPA -0,49% | 125.334 Pontos.  CÂMBIO +1,23% | 5,18/US

    Ibovespa

    O Ibovespa fechou em baixa na segunda-feira, aos 125.334 pontos (-0,5%), repercutindo uma série de eventos ao longo do dia: (i) tensões no Oriente Médio, (ii) dados de vendas no varejo nos EUA mais fortes do que esperado, e (iii) o anúncio de mudança da meta fiscal de 2025 pelo governo. O dólar também reagiu, continuando o movimento de alta da semana passada e chegou a encostar nos R$ 5,21, fechando a sessão a R$ 5,19, perto dos níveis de março de 2023.

    No pregão de ontem, o principal destaque positivo do Ibovespa foi BRF (BRFS, +10,2%), após elevação de recomendação por dois bancos de investimento, o que acabou também puxando as ações da Marfrig (MRFG3, +4,8%). Por outro lado, empresas cíclicas marcaram as maiores quedas do dia, principalmente pressionadas pela abertura da curva de juros futuros, com CVC (CVCB3, -9,4%) registrando seu maior recuo das últimas 15 semanas, e Magalu (MGLU3, -7,8%).

    Para a sessão desta terça-feira, temos dados econômicos como o IGP-10 de abril e a produção industrial dos EUA referente ao mês de março. O mercado também deve repercutir os dados de atividade da China publicados na noite anterior. Do lado corporativo, a temporada de resultados nos EUA continua, com companhias do setor financeiro reportando seus números, como Bank of America e Morgan Stanley, além de Johnson & Johnson e UnitedHealth.

    Renda Fixa

    A curva de juros encerrou em forte alta, devido a uma combinação de aspectos globais e domésticos, que trouxeram volatilidade à sessão. O cenário internacional foi marcado, desde o final de semana, por uma aversão ao risco nos mercados, após o acirramento do conflito entre Israel e Irã. Além disso, dados robustos do varejo americano contribuíram para a piora de humor. O rendimento das Treasuries de 10 anos encerraram em 4,63%, ante 4,50% na sexta-feira. Por aqui, a mudança da meta fiscal de 2025 foi o principal catalisador. Com isso, a curva de juros local ganhou inclinação. DI jan/25 fechou em 10,16% (9,5bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,44% (22,5bps); DI jan/27 em 10,805% (27,5bps); DI jan/29 em 11,35% (27bps).

    Economia

    No Brasil, o governo enviou ontem ao Congresso o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), estabelecendo uma meta de déficit zero para o próximo ano. Isto representa uma redução no ritmo de ajuste fiscal inicialmente previsto pelo governo quando apresentou o novo arcabouço fiscal, que previa um superávit de 0,5% do PIB após atingir um saldo neutro em 2024 (0,0% do PIB). O anúncio representa um aumento do risco fiscal e, consequentemente, das taxas de juro de longo prazo.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)


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