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Nordestinas
  • 17/10/2019 08h49

    BANCADA DO NORDESTE: Wilson Santiago pede que renegociação de dívidas da Caixa, que concede desconto de até 90%, seja também estendida às empresas

    Parlamentar do PTB paraibano pediu que o banco público possa priorizar o financiamento da habitação rural; isso, segundo ele, ajudará manterá o homem no campo
    Foto: Barbosa, especial para a Política Real

    Wilson Santiago na Bancada do Nordeste

    ( Publicada originalmente às 21h 28 do dia 16/10/2019) 

    (Brasília-DF, 17/10/2019) O deputado Wilson Santiago (PTB-PB) pediu nesta quarta-feira, 16, ao presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que a instituição federal possa estender para as empresas o atual plano de renegociação de dívidas que o banco público vem promovendo junto as pessoas físicas com débitos de mais de um ano com descontos que podem chegar a até 90% do valor das dívidas.

    A declaração do petebista paraibano aconteceu durante o café da manhã, promovido pela Bancada do Nordeste, que recebeu o dirigente do banco público federal. Na oportunidade, Santiago falou, pediu ainda que a Caixa possa priorizar o financiamento da habitação rural. Isso, segundo ele, ajudará manterá o homem no campo.

    Em resposta, o dirigente da Caixa afirmou que a reativação da Política Nacional de Habitação Rural (PNHR) é “fundamental” para o país e que vem trabalhando para executá-lo. Sobre o pleito de estender para as pessoas jurídicas a renegociação que a Caixa vem fazendo com as pessoas físicas, o dirigente da instituição financeira federal ficou de estudar.

    “Quando você constrói uma casa e fixa esse cidadão, ou essa família no campo, você está evitando que ele venha inchar a periferia das grandes cidades. Então esse programa precisa ser fortalecido. É uma sugestão, pela experiência que tenho, ao longo, de tantos anos acompanhando isso contribuindo para que as zonas rurais dos municípios não permaneçam com o que está acontecendo e ficando quase desabitadas”, falou.

    “E um outro ponto que queria ver é a renegociação de dívidas em que citou um volume muito grande de 90% com descontos [para dívidas em atraso em há mais de um ano em que ao redor de 400 mil (pessoas) já foram beneficiadas]. E muitas empresas estão em dificuldades em relação a essa crise. E uma renegociação, lá atrás, foi feita com a taxa de juros junto a Caixa muito alta”, reivindicou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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