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Nordestinas
  • 16/10/2019 09h00

    CRISE NOS PARTIDOS: Pedetistas e socialistas que votaram a favor da reforma da Previdência anunciam que vão ao TSE pedir que garanta seus mandatos

    Ao todo são sete deputados, que resolveram comprar briga com suas legendas; dois deles são do Nordeste: Gil Cutrim (PDT-MA) e Flavio Nogueira (PDT-PI)
    Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

    Deputados do PSB e PDT falam da crise com seus partidos

    ( Publicada originalmente às 22h 30 do dia 15/10/2019) 

    (Brasília-DF, 16/10/2019) Sete deputados federais do PDT e do PSB anunciaram nets terça-feira, 15, que vão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedir que a referida corte garanta seus mandatos. Todos eles, em desacordo com a orientação partidária, votaram a favor da reforma da Previdência quando da tramitação da matéria naquela casa.

    Os deputados que tomaram essa iniciativa foram Felipe Rigoni (PSB-ES), Gil Cutrim (PDT-MA), Jeferson Campos (PSB-SP), Flavio Nogueira (PDT-PI), Marlon Santos (PDT-RS), Rodrigo Coelho (PSB-SC) e Tabata Amaral (PDT). Essa última anunciou, ainda, que se desfiliará da legenda – antes da decisão que a justiça vier a tomar.

    De acordo com o deputado Rigoni, o primeiro parlamentar cego eleito no país, a decisão do grupo decorre da decisão das legendas fecharem questão contra a matéria sem ter debatido a contento com os parlamentares. “É por isso que estamos pedindo o mandato ao TSE e temos a intenção clara de sair do PSB”, falou.

    Já a deputada Tábata destacou o fato da senadora Kátia Abreu (PDT-TO), que também votou favorável à reforma da Previdência no Senado, não ter sequer enfrentado os mesmos problemas que eles enfrentaram devido aos seus votos favoráveis a reforma previdenciária.

    No PSB, em decisão do último dia 30 de agosto, Átila Lira (PI) foi expulso da legenda por contrariar a executiva nacional. Os demais parlamentares socialistas foram suspensos de representar o partido por um ano. Assim, eles não podem participar de comissões e nem fazer uso da palavra em pronunciamentos.

    No PDT, que ainda não definiu quais punições serão adotadas, os parlamentares – considerados traidores – da legenda trabalhista foram suspensos de representar o partido até a decisão da executiva nacional.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     


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