( Publicada originalmente às 17h 41 do dia 11/09/2019) 

(Brasília-DF, 12/09/2019) Mais uma baixa no Governo Bolsonaro. Justo na semana em que o ministro da Economia, Paulo Guedes, deu entrevista longa sobre tendências econômicas garantindo que iria surgir uma Imposto sobre Transações Financeiras, nos moldes da CPMF que sofreu muitas críticas - chegou a ser explicado por técnicos da Receita Federal.  Hoje, 11, à tarde foi exonerado do cargo de Secretário da Refeita federal, o economista e ex-deptuado federal Marcos Cintra. Segundo o Ministério da Economia  foi a pedido. Em seu lugar assume, interinamente, o auditor fiscal José de Assis Ferraz Neto.

Veja a íntegra da nota divulgada:

“O Ministério da Economia comunica o pedido de exoneração do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra. Esclarece ainda que não há um projeto de reforma tributária finalizado. A equipe econômica trabalha na formulação de um novo regime tributário para corrigir distorções, simplificar normas, reduzir custos, aliviar a carga tributária sobre as famílias e desonerar a folha de pagamento. A proposta somente será divulgada depois do aval do ministro Paulo Guedes e do presidente da República, Jair Bolsonaro. O ministro Paulo Guedes agradece ao secretário Marcos Cintra pelos serviços prestados. O auditor fiscal José de Assis Ferraz Neto assume interinamente o cargo.”

POLÊMICA

Existem muitas especulações no Mercado sobre a saída de Cunha que ficou famoso na vida pública ao defender nos anos 90 o chamada imposto único.  Tanto por conta sobre o retorno da CPMF assim como falta de controle sobre a burocracia da Receita Federal que não aceitavam interferência do Palácio do Planalto.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)