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Nordestinas
  • 16/08/2019 22h31

    “A Polícia Federal é um órgão de Estado, não do governo”, diz delegado Paiva , presidente da associação dos delegados federais

    Veja nota da PF
    Foto: O Estadão

    Edvandir Paiva foi veemente em falar de polícia de Estado

    (Brasília-DF, 16/08/2019) Na tarde desta sexta-feira,16, o delegado Edvandir Felix de Paiva, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal, fez críticas sobre possibilidade de interferência do Presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, ligada ao Ministério da Justiça e Segurança, do ministro Sérgio Moro. A Polícia Federal uma das instituições mais populares do país ganhou fama de não sofre intervenção nos últimos 20 anos, notadamente.

    Edvandir Felix de Paiva ao comentar a saída do delegado Ricardo Saad do comando da Superintendência da PF no Rio de Janeiro, destacou que a PF é úm órgão de Estado. Na última quinta-feira ,15, o presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou a exoneração do superintendente alegando problemas de “gestão e produtividade”.

    PF NEGOU O PRESIDENTE

    A Polícia Federal ainda ontem,15, divulgou nota nega a informação divulgada pelo Presidnete Bolsonaro.

    “A Polícia Federal informa, em relação à substituição do Superintendente Regional no Estado do Rio de Janeiro, que a troca da autoridade máxima do órgão no estado já estava sendo planejada há alguns meses e o motivo da providência é o desejo manifestado, pelo próprio policial, de vir trabalhar em Brasília, não guardando qualquer relação com o desempenho do atual ocupante do cargo.

    A substituição de superintendentes regionais é normal em um cenário de novo governo. De janeiro para cá, a PF já promoveu a troca de 11 superintendentes.

    O nome do substituto, escolhido pela Direção Geral da Polícia Federal, é o do delegado de polícia federal Carlos Henrique Oliveira Sousa, atual Superintendente Regional em Pernambuco.”, diz a nota

    Em entrevista ao jornal da manhã, da Rádio Jovem Pan, Paiva também contestou. “O delegado Ricardo Saad é conhecido por ser muito eficiente e não havia, nem em bastidores, reclamações sobre produtividade. A PF já explicou que esse não era o problema”.

    Ao jornal o Globo, Paiva disse achar a atitude de Bolsonaro estranha. “Foi uma surpresa o presidente ter dito que iria trocar. Não me lembro do último presidente que tenha falado de troca, até porque, em relação ao presidente, o cargo de superintendente da PF é de quatro escalão. Para nós, é um cargo muito importante, mas algo que sempre foi decidido pelo diretor geral”, disse.

    “A Polícia Federal é um órgão de Estado, não do governo dele. Ele pode indicar o diretor-geral, não os demais cargos internos”, defendeu Paiva.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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