( Publicada originalmente às 08h 06 do dia 15/08/2019) 

(Brasilia-DF, 16/08/2019) O Presidente Jair Bolsonaro nessa quarta-feira,14, foi ao Nordeste mais uma vez em menos de um mês. Foi bem recebido num evento em território dominado pelo PT. O governador do Piauí, W. Dias, já foi reeleito quatro vezes e é amigo do ex-presidente Lula.

Bolsonaro deve ter ganho fôlego para andar mais pela região onde não venceu, a única. O Presidente mais uma vez chamou atenção com suas declarações.

No Congresso, o pessoal do Senado deu um nó no governo. Decidiram que a Comissão de Constituição e Justiça vai discutir tudo e misturado. Isso poderá atrapalhar o trâmite da reforma da Previdência e que poderá dar mais fôlego ao protagonismo da Câmara dos Deputados.

Por falar em Câmara dos Deputados.....

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COMENTÁRIO

Quando agosto estava surgindo informei por aqui que uma nova Lei de Abuso de Autoridade iria nascer, ganhar pernas e logo sair andando.

Desde 2017, muito por conta da lista do então PGR Rodrigo Janot que pegava dezenas de políticos por cona de mal feitos da Lava Jato houve uma clara reação dos enlameados e enrolados.  O Senado votou um projeto do senador Randolfe Rodrigues que foi amplamente modificado pelo então senador Roberto Requião.  A coisa parou ao chegar na Câmara. Não existia força política que o fizesse andar mais.

Nesses últimos 45 dias, vimos ministro do Supremo chamando a Operação Lava-Jato de organização criminosa e o comando do Ministério Público dizendo que os ministros do Supremo estariam abusando de suas autoridades. O assunto não era mais coisa de políticos ladrão querendo escapar da cadeia. Os capa preta colocaram gasolina no fogo!

Todo mundo conhece um pouco da história brasileira, de nossa cultura onde o Estado veio antes da Sociedade, da velha conversa do “você sabe com quem está falando?”.

O chamado protagonismo congressual aproveitou esse momento em que os juízes e procuradores se xingavam, praticamente, para voltar a fazer a coisa andar.

Os que achavam que o assunto merecia mais discussão ouviram do Presidente Rodrigo Maia que o tema tramitava na Câmara há anos e que a proposta que foi votada, e vai a sanção presidencial, tratava de todas as autoridades em todos os poderes.

Para uma Câmara que votou uma reforma previdenciária que ninguém teve coragem agora tudo é pinto. Quem for fraco que se segure pois a ventania é forte!

Foi Genésio Araújo Junior, de Brasilia

 ( da redação)