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Nordestinas
  • 08/08/2019 07h45

    BOLSONARO E NORDESTE: Paulo Magalhães ataca Bolsonaro e defende governador Rui Costa; Magalhães é correligionário e aliado de Otto Alencar que também fez duras críticas ao presidente da República

    “Na Bahia, não existe corrupção. Corrupção existe em outros Estados, mas, na Bahia, não!”, disse o parlamentar do PSD baiano
    Foto: Agencia Câmara

    Paulo Magalhães falou na tribuna

    ( Publicada originalmente às 16h 29 do dia 07/08/2019) 

    (Brasília-DF, 08/08/2019) O deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) subiu à tribuna do plenário da Câmara nesta quarta-feira, 07, para defender o governador petista da Bahia, Rui Costa, dos ataques verbais realizados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

    Sobrinho do ex-governador baiano ACM e primo do atual prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM-BA), Magalhães contou sua viagem na última semana junto com Rui Costa ao município de Vitória da Conquista para inauguração de mais uma policlínica estadual – a décima-primeira – que atenderá as necessidades por saúde dos baianos da região.

    “Esse equipamento importantíssimo, o Governador o encontrou no Ceará e o assimilou, adequando-o às necessidades da Bahia e dos baianos. É por isso que podemos dizer que a Bahia é um destaque na saúde nacional, graças ao trabalho e ao denodo desse Governador que encanta os baianos e assusta o Brasil pela competência, pela seriedade e pela honradez com que comanda o destino no nosso Estado”, falou.

    Ovação

    A motivação do discurso do parlamentar do PSD aconteceu em face dos ataques de Bolsonaro ao governador Rui Costa por não ter colocado a Polícia Militar da Bahia para fazer a segurança do Presidente da República em ato de inauguração do novo Aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista

    Na oportunidade, o presidente inaugurou a obra aeroportuária num ambiente fechado restrito a 300 pessoas. Uma semana depois, ao inaugurar a nova policlínica do estado, Rui Costa – de acordo com Paulo Magalhães – foi ovacionado por uma multidão de dez mil pessoas.

    “Em Vitória da Conquista, foi uma ovação. Mais de 10 mil pessoas aplaudiram Rui Costa, o que atesta que a sua popularidade, a cada dia, aumenta. E podemos dizer que, com a sua competência, a sua humildade e, o mais importante, a sua vontade de servir à Bahia, aos baianos, Rui Costa tem dado a nós baianos e ao Brasil uma demonstração de competência incomum”, comentou.

    Sem crise

    Magalhães garantiu, ainda, que apesar da grave crise econômica que afeta o desenvolvimento do país, a Bahia vem se mostrando uma ilha em meio a estagnação econômica em que se encontra a maioria dos estados brasileiros e o próprio país.

    “Em um momento delicadíssimo como este em que o país está em crise, a Bahia não está em crise, não. A Bahia está em dia nos seus compromissos, pagando os salários e pagando aos fornecedores e empreiteiros, e é por isso que a Bahia, hoje, é o maior celeiro de obras do Brasil”, reforçou.

    “Eu me permito dizer que nós baianos nos sentimos extremamente honrados e envaidecidos de termos um governador que é modelo para o Brasil, que tem, senhoras e senhores, acreditem, um crédito, no governo federal, de R$ 520 milhões e continua em dia. Isso ele já pagou, mas não recebeu do Governo Federal”, acrescentou.

    Civilidade

    Por fim, Paulo Magalhães desejou que o governo Bolsonaro dê certo e pare com as intempéries verbais que tanto prejudicam a civilidade no país. Ele afirmou que a acusação feita pelo presidente da República contra os gestores nordestinos e o da Bahia é uma afronta. “Na Bahia, não existe corrupção. Corrupção existe em outros estados, mas, na Bahia, não”, exclamou.

    “Eu me permito dizer como o presidente Bolsonaro — de quem os brasileiros têm tanta esperança — agride e ofende nós nordestinos, tratando, inclusive, os nordestinos e os governadores por corruptos. E nós, na Bahia, não aceitamos, não! Nós temos um governador sério, honesto e que, como disse, encanta os baianos e assusta o Brasil pela seriedade e competência”, complementou.

    “É assim que nós estamos buscando, trabalhando pelo governo e fortalecendo na esperança de que este governo [federal] acerte, mesmo com as intempéries verbais, que nós não podemos aceitar, porque não condizem com o cargo”, completou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     


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