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Nordestinas
  • 05/08/2019 08h02

    NORDESTE FORTE: No relançamento do movimento pelo Nordeste, Tasso Jereissati diz que região não é prioridade para o Governo Bolsonaro; ele disse que se depender do Presidente nada vai andar

    Ex-presidente da CNI, como Armando Monteiro Neto e Albano Franco, participaram do evento no Ceará
    Foto: blogo do Edson Silva e site da FIEC

    Tasso Jereissati durante o lançamento do Nordeste Forte

    ( Publicada originalmente às 16h00 do dia 03/08/2019) 

    (Brasília-DF, 05/08/2019)  O senador Tasso Jereissati(PSDB-CE), um dos parlamentares mais influentes no Senado e que funcionará como relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça(CCJ) quando a proposta sair da Câmara dos Deputados, disse nessa sexta-feira,2, durante o relançamento do movimento "Nordeste Forte" na sede da Federação das Indústrias do Ceará(FIEC), em Fortaleza, que a região Nordeste não é prioridade para o Governo Bolsonaro, mas espera que algo mude depois da votação das reformas. Ele afirmou, também, que a falta de recursos via Caixa Econômica Federal para a região tem que ser enfrentada pelas bancadas federais da região. Ele disse, também, que se depender do Presidente Bolsonaro nada vai andar.

    “Efetivamente, o Nordeste não é prioridade para o Governo Federal. A questão regional, não tenho visto nenhuma sinalização concreta de prioridade. Essa é uma questão que passada o tempo de reforma nós vamos ter que batalhar, agora.”

    Ele foi questionado pelo jornalistas, em coletiva, sobre a iniciativa dos governadores do Nordeste de enfrentar o baixo investimento público na região com os consórcios, como o anunciado nesta semana, na Bahia, voltado para a saúde – se seriam suficientes para esse enfretamento.

     “É necessário que haja uma política para desenvolvimento regional vinda do governo federal tendo como prioridade o desenvolvimento das regiões mais pobres. O consórcio me parece uma boa ideia, não sei como será colocado na prática, mas não é por si só suficiente para reverter essa falta de prioridade do Governo Federal”, disse.

    Ele foi questionado pelo jornalistas sobre a notícia de que estaria indo menos dinheiro da Caixa para o Nordeste.

    “Primeiro, isso reflete a falta de prioridade pro Nordeste que o Governo tem dado, e segundo isso tem que ser revertido através de uma movimentação ampla do Congresso , tanto na Câmara como no Senado. Aliás, as pautas que tem andado, tem andado por conta de uma movimentação intensa do Congresso e acho que essa questão do Nordeste deverá ser levantada, agora”, disse.

    Ele foi questionado sobre a especulação de que isso seria uma determinação presidencial.

    “O Presidente tem falado determinada coisas que a gente leva a crer que partindo dele  tudo é possível. “, disse Jereissati.

    Ele afirmou, também, que se depender do Presidente nada vai andar.

    “O Congresso hoje está bastante consciente que se depender do Presidente, por ele mesmo,  as coisas não andam.Não vai acontecer nada.”, disse.

    NORDESTE FORTE

    O presidente Associação Nordeste Forte, Amaro Sales, afirmou nesta sexta-feira ,2, que o maior desafio do Nordeste é se afirmar como uma região de “potencialidades”, mesmo diante do cenário de desigualdades sociais.

    "Queremos aparecer como uma região de potencialidades, forte, próspera. Somos uma região que tem uma solução para o Brasil", afirmou Sales, durante reunião da Associação Nordeste Forte, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), em Fortaleza (CE).

    Os participantes do encontro foram recepcionados pelo presidente da FIEC, Beto Studart. "Fico muito feliz com este ambiente de profunda densidade intelectual. Acredito na força do Nordeste e no momento positivo de retomada da economia. O Brasil precisa oferecer a oportunidade para os empresários voltarem para as suas mesas de trabalho e desenharem os seus sonhos", afirmou.

    Para os ex-presidentes da CNI, Armando Monteiro e Albano Franco, que participaram do encontro, um dos gargalos que precisa ser resolvido para que o Nordeste possa se desenvolver diz respeito à infraestrutura. Monteiro afirmou que as obras de infraestrutura eram financiadas pelo poder público. Este modelo, porém, se esgotou, disse. "É preciso pensarmos em um outro modelo para tocar essas obras", ressaltou.

    SOBRE A ASSOCIAÇÃO – A associação sem fins lucrativos Nordeste Forte foi criada em 29 de novembro de 2016 e visa promover ações de desenvolvimento socioeconômico na Região Nordeste, contribuir para a competitividade da indústria e para o crescimento da economia. Entre os objetivos está a redução das desigualdades regionais e a construção de um Nordeste mais forte.

    ( da redação com informações de assessorias. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     

     


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