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Nordestinas
  • 01/08/2019 08h40

    Presidente Bolsonaro comemorou acordo com União Europeia, mas depois de encontro com secretário dos Estados Unidos fala em armadilhas dos europeus

    Ross deixou claro que há interesse dos EUA em estabelecer livre comércio com o Brasil, mas pediu cuidado para que o país "não caia em armadilhas" que dificultem um acordo futuro com os americanos
    Foto: Marcos Corrêa/PR

    Presidente Bolsonaro se encontra com Wilbur Ross, homem do comércio de Trump

    ( Publicada originalmente às 21h 06 do dia 31/07/2019) 

    (Brasília-DF, 01/08/2019) O Presidente Jair Bolsonaro comemorou muito o acordo do Mercosul com a União Europeia, mas agora que os Estados Unidos anunciam que desejam fazer uma acordo bilateral com o Brasil o presidente brasileiro depois de se reunir com o secretário de comércio norte-americano, Wilbur Ross, no Planalto, na tarde desta quarta-feira, 31 de julho, começa a falar em armadilhas comerciais dos europeus. Ele repete o que o próprio Ross tinha dito nessa terça-feira,30, num encontro na Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos(Amacham), em São Paulo.

    "Todo mundo está preocupado com algumas armadilhas, todo mundo preocupado com isso aí, que você talvez possa, no acordo [União Europeia] com Mercosul, ter algum problema ao assinar um acordo com EUA. Isso vai em cima até numa questão de inteligência, todo mundo tem que se preocupar com isso daí, tem que saber se porventura há armadilhas ou se não há. A gente parte do princípio não há", afirmou. Pouco antes, o presidente também participou da cerimônia de troca da Grande Guarda Presidencial, na sede do Poder Executivo.

    Na fala de ontem, Ross deixou claro que há interesse dos EUA em estabelecer livre comércio com o Brasil, mas pediu cuidado para que o país "não caia em armadilhas" que dificultem um acordo futuro com os americanos.

    "Nós temos diferenças com a Comissão Europeia em alimentos, químicos, automóveis, farmacêuticos, em todo tipo de setor. A gente também tem problemas com a visão deles em indicadores geográficos de alimentos e em um monte de regulações sanitárias e fitossanitárias. Então, o que quero advertir é que, por favor, tenham cuidado para não caírem em armadilhas [regulatórias] que sejam inconsistentes com o acordo de livre comércio conosco", disse, sem dar detalhes.

    O Presidente Bolsonaro disse que as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos estão muito abaixo do que podem ser.

    "Acho que nosso comércio, dois países que tem juntos mais de 500 milhões de habitantes, é muito fraco", afirmou.

     ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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