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Nordestinas
  • 26/07/2019 21h07

    REPÚBLICA HACKEADA: Walter Delgatti Neto disse que ex-deputada Manuela D’Ávila lhe ajudou a chegar a Gleen Greenwald; Manuela explica em nota sua versão

    Manuela D'Ávila disse que colocou seu aparelho celular à disposição da perícia
    Foto: site Catraca Livre

    Manuela D'Ávila divulgou nota

    (Brasília-DF, 26/07/2019)  A ex-deputada estadual e federal Manuela d'Ávila (PCdoB), ex-candidata a vice-presidente em 2018 na chapa de Fernando Haddad(PT), foi indicada por Walter Delgatti Neto, preso na “Operação Spoofing”, como o elo que o ajudou a chegar ao jornalista Gleen Greenwald, do “The Intercept Brasil” , que tem divulgado mensagens do aplicativo “Telegram” que vem expondo a Operação Lava Jato.

    Manuela divulgou nota nesta noite de sexta-feira ,26, para esclarecer os fatos quanto ao depoimento prestado à Polícia Federal por Delgatti Neto  divulgado pelo canal “Globonews”. Ela informou, também, que orientou seus advogados a entregarem à polícia cópias das mensagens que recebeu e colocou seu aparelho celular à disposição da perícia.

    Nota à imprensa

    Tomando ciência, pela imprensa, de alusões feitas ao meu nome na investigação de fatos divulgados pelo “The Intercept Brasil”, e por me encontrar no exterior em atividades programadas desde o início do corrente ano, esclareço que:

    1. No dia 12 de maio, fui comunicada pelo aplicativo Telegram de que, naquele mesmo dia, meu dispositivo havia sido invadido no Estado da Virginia, Estados Unidos. Minutos depois, pelo mesmo aplicativo, recebi mensagem de pessoa que, inicialmente, se identificou como alguém inserido na minha lista de contatos para, a seguir, afirmar que não era quem eu supunha que fosse, mas que era alguém que tinha obtido provas de graves atos ilícitos praticados por autoridades brasileiras. Sem se identificar, mas dizendo morar no exterior, afirmou que queria divulgar o material por ele coletado para o bem do país, sem falar ou insinuar que pretendia receber pagamento ou vantagem de qualquer natureza.

    2. Pela invasão do meu celular e pelas mensagens enviadas, imaginei que se tratasse de alguma armadilha montada por meus adversários políticos. Por isso, apesar de ser jornalista e por estar apta a produzir matérias com sigilo de fonte, repassei ao invasor do meu celular o contato do reconhecido e renomado jornalista investigativo Glenn Greenwald.

    3. Desconheço, portanto, a identidade de quem invadiu meu celular, e desde já, me coloco a inteira disposição para auxiliar no esclarecimento dos fatos em apuração. Estou, por isso, orientando os meus advogados a procederem a imediata entrega das cópias das mensagens que recebi pelo aplicativo Telegram à Polícia Federal, bem como a formalmente informarem, a quem de direito, que estou à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o ocorrido e para apresentar meu aparelho celular à exame pericial.

    Manuela d'Ávila

    26 de julho de 2019

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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