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Nordestinas
  • 25/07/2019 08h54

    FGTS/PIS/PASEP: Confederação Nacional do Comércio vê liberação como positiva no Comércio, mas entende que medidas de 2019 são menos fortes que em 2017

    José Tadros falou sobre as medidas
    Foto: Jornal da Mídia

    Imagem do prédio da CNC que avalia que medida de 2019 e menor que de 2017

    ( Publicada originalmente às 21h 17 do dia 24/07/2019) 

    (Brasília-DF, 25/07/2019) A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou no início da noite que liberação dos recursos das contas do FGTS e PIS/PASEP anunciada hoje, 24 de julho, pelo governo federal deverá ter impacto positivo sobre o comércio no segundo semestre deste ano.

    "Com base nas informações divulgadas até o momento, estimamos um impacto direto de pelo menos R$ 7,4 bilhões no comércio varejista no segundo semestre de 2019 com os recursos extras obtidos. Consideramos ainda que a redução do endividamento e a regularização de dívidas em atraso também exercerão impactos indiretos positivos sobre o volume de vendas do comércio nos meses seguintes aos saques, já que liberam espaço no orçamento das famílias para outros gastos", avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros. "Somados a outros fatores positivos, como a inflação abaixo da meta, o aumento do emprego e da renda e a perspectiva de queda das taxas de juros, esses recursos extras deverão contribuir positivamente para um ritmo maior de crescimento da economia brasileira", completa.

    A CNC avalia, também, que o impacto em 2019 deverá ser inferior ao observado em 2017, quando uma medida semelhante de liberação dos recursos do FGTS contribuiu para reduzir o endividamento das famílias, aumentar a regularização de contas ou dívidas com pagamento em atraso e ajudou a impulsionar a venda de bens duráveis e não duráveis.

    Em 2017, durante o governo Temer, do total de R$ 44 bilhões retirados no fundo, com saques de valor médio de R$ 1.704,00, a CNC estimou que R$ 10,8 bilhões - cerca de 25% do montante - foram utilizados para o consumo no comércio varejista. O restante foi utilizado para o pagamento de outros gastos e os trabalhadores priorizaram o pagamento de dívidas.

     

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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