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Nordestinas
  • 19/07/2019 13h46

    Presidente Bolsonaro, em conversa com jornalistas estrangeiros, fala que não vai ter CPMF e que não tem gente passando fome no Brasil; ele disse que a Amazônia é do Brasil e não dos estrangeiros

    Ele falou sobre diversos assuntos para 14 jornalisas de diversos veículos e agências internacionais
    Foto: Marcos Corrêa/PR

    Presidente Jair Bolsonaro falou com jornalistas estrangeiros

    (Brasília-DF, 19/07/2019) O Presidente Jair Bolsonaro conversou por mais de um hora com um grupo de 14 jornalistas de agências e veículos internacionais. Aos poucos alguns pontos da entrevista que versou sobre diversos assuntos começam a ser dados a conhecer. O Presidente Bolsonaro avisou ao mundo dos negócios que não existe possbilidade de se recriar um importos sobre operações financeiras como a CPMF e que não existe fome no Brasil.  Ele falou aos jornalistas durante um café da manhã no Palácio do Planalto.

    FOME

    O Presidente Bolsonaro disse que não há fome no Brasil. Ele afirmou que "não se vê gente, mesmo pobre, pelas ruas, com físico esquelético" e criticou o que chamou de "discurso populista".

    “O Brasil é um país rico para praticamente qualquer plantio. Fora que passar fome no Brasil é uma grande mentira. Passa-se mal, não come bem, aí eu concordo. Agora, passar fome, não. Você não vê gente, mesmo pobre, pelas ruas, com físico esquelético, como a gente vê em alguns outros países pelo mundo “, disse Bolsonaro. O presidente Bolsonaro publicou essa parte da entrevista em suas redes sociais.

    CPMF

    Bolsonaro disse que o governo federal não vai criar novos, como a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

    “Não criaremos nenhum novo imposto. A reforma [tributária] que está tramitando lá é do Parlamento, não é nossa. Conforme explanado na última reunião de ministros, nós queremos fazer uma reforma tributária e mexer com os impostos federais apenas. Ao longo dos meus 28 anos como deputado, quiseram fazer uma reforma que envolvesse União, estados e municípios. Não dá certo”, afirmou.

    Ele disse que a equipe econômica vai tentar simplificar a vida do brasileiro.

    “Queremos simplificar os tributos federais e não criando nenhum novo imposto. Você pode fundir vários impostos e eu acho que é isso que vai acontecer. CPMF de volta, não”.

    ECOTERRORISTAS

    O presidente Jair Bolsonaro confirmou na manhã desta sexta-feira que o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência já tinha conhecimento da investigação sobre um grupo de ecoterroristas que estaria ameaçando matá-lo, como revelou a revista “Veja”.

    Questionado sobre o caso no final de um café da manhã, Bolsonaro confirmou que havia lido a reportagem naquela manhã. “Eu li e encaminhei, o GSI já tinha conhecimento”, disse.

     

    “O risco de atentado a mim ou a qualquer líder mundial sempre vai existir”, afirmou.

    A revista publicou que teria conversado com um líder de um grupo que se intitula Sociedade Secreta Silvestre, que seria formado por ecoterroristas que fazem ações violentas em defesa do meio ambiente e teriam uma célula no Brasil.

    “Veja” cita um relatório da Polícia Federal em que responsabiliza o grupo pela queima de dois carros do Ibama e ameaças ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

    MEIO AMBIENTE

    Bolsonaro questionou as estimativas oficiais sobre o desmatamento na Amazônia - que cresceu 88,4% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado - e criticou os países que querem interferir na política ambiental do seu governo.

    "A Amazônia é do Brasil, não de vocês. Essa é a minha primeira resposta", disse Bolsonaro.  Isso está em destaque nas publicações europeias.

    VENEZUELA

    Bolsonaro disse que espera que o Presidnete da Rússia, Vladimir Putin, ajude a "resolver a questão da Venezuela" e reconheceu seu "profundo respeito" ao governante russo.

    "Tenho um profundo respeito por Putin. Tive agora um rápido encontro com ele em Osaka (durante a Cúpula do G20 no Japão) e me deixou muito boa impressão. Acredito que foi recíproco. O Brasil está de braços abertos para acordos econômicos. Não nos guiamos pela ideologia, como no passado", disse Bolsonaro.

    MERCOSUL

    Bolsonaro, sobre Mercosul, disse que a Bolívia deu "bons sinais" para entrar no Mercosul e destacou que espera que o partido do presidente Evo Morales não participe do próximo encontro do Foro de São Paulo, organização que reúne partidos políticos e grupos de esquerda da América Latina.

    "A Bolívia quer entrar no Mercosul. Logicamente poderá entrar e conversaremos sobre isso, mas fará isso em uma situação diferente à da Venezuela no passado, que era por ideologia", declarou Bolsonaro.

    ( da redação com informações das agências. Edição: Genésio Araújo Jr)


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