• Cadastre-se
  • Equipe
  • Contato Brasil, 26 de abril de 2024 12:34:25
Nordestinas
  • 17/07/2019 07h54

    ESTADOS UNIDOS/BRASIL: Senado não se manifestará juridicamente sobre indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixada do Brasil em Washington, diz Alcolumbre

    Para o presidente do Senado, cabe ao presidente da República decidir se indicará, ou não, um filho para o posto; “Essa indicação nem existe. Está todo mundo falando de uma coisa que não existe”, comentou
    Foto: Sagres On Line

    Eduardo Bolsonaro

    ( Publicada originalmente às 21h 55 do dia 16/07/2019) 

    (Brasília-DF, 17/07/2019) O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (AP), afirmou nesta terça-feira, 16, que aquela Casa legislativa não se manifestará juridicamente sobre a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), para o cargo.

    Segundo ele, cabe ao presidente da República decidir se indicará, ou não, seu próprio filho para o posto; “Essa indicação nem existe. Está todo mundo falando de uma coisa que não existe. Eu estou respondendo sobre uma coisa que não existe. Não tem mensagem [presidencial]”, comentou.

    Questionado se a indicação do filho do presidente da República não seria um caso de nepotismo, Alcolumbre disse que se houver um embate jurídico com relação a isso, o Senado não se manifestará. “O Senado não é um tribunal jurídico”, argumentou.

    “Eu não quero entrar neste mérito porque se vai encaminhar é porque o governo já avaliou juridicamente essa questão. Eu não sou jurista. Sou presidente do Senado e eu já escutei linhas de defesa em relação a isso falando que não é nepotismo, como já escutei de que é nepotismo. E isso não cabe ao Senado deliberar. O Senado vai deliberar sobre a mensagem”, falou.

    “É um poder discricionário do presidente. Eu não quero interferir na indicação do presidente, como ele não pode interferir na sabatina dos indicados aqui no Senado. Se por um a caso indicar um filho dele, para ocupar uma embaixada, o Senado terá que ter tranquilidade para deliberar, sabatinar e votar. Se vai rejeitar, ou se vai aprovar, cabe aos 80 senadores que vão votar no dia da votação da matéria no plenário do Senado”, complementou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     


Vídeos
publicidade