( Publicada originalmente às 13h 52 do dia 19/06/2019) 

Por Genésio Araújo Jr.

(Brasília-DF, 20/06/2019)  O início da tarde chegou. O ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, está falando aos senadores desde 9h 20. Ele pode até não ter feito um mídia training( treinamento para falar à mídia) para enfrentar os senadores na República em sua ida a Comissão de Constituição de Justiça do Senado Federal, mas tem furado bem.  Dos 35 senadores inscritos a grande maioria dos que falaram ou ainda vão se manifestar lhe são favoráveis.

Sérgio Moro tem preferido manter um discurso do compromisso da Operação Lava Jato com o enfrentamento da ação de pessoas que “seguestraram o Estado”, disse que foi vitima de hackers e que o site “The Intercept Brasil” ao não revelar todo o conjunto das mensagens estaria fazendo “senasacionalismo”.  Um conjunto de até 8 senadores deverão, até o final da sua estada no Senado, deverão ser críticos, mas ele Moro tem dá respostas a perguntas mais duras, como as que foram feitas pelo líder do Partido dos Trabalhadores no Senado, senador Humberto Costa(PT-PE)

FALTA UM PEDRO SIMON

O Senado Federal recebeu nesta legislatura que se iniciou em fevereiro de 2019 um grupo de até 48 novos senadores, a maioria deles nunca teve mandato público. 

Apoiadores de Moro colocaram boneco de "Super Moro" no canteiro central

na Esplanda dos Ministérios em frente do Congresso Nacional

No passado, alguns senadores que se colocavam como referências, como o Pedro Simon(MDB-RS), que costumava criticar o seu próprio partido, que chamada de MDB, ficaram famosos por basilarem vinda de ministros que vinham dar explicações ao Senado.  Nessa estada de Sérgio Moro ao Senado não surgiu nenhum senador com posição de independência para lhe questionar duramente.   Faltou um Pedro Simon para lhe fazer questionamentos acima da disputa entre pró- lavatistas e anti-lavajistas

Moro acabou se aproveitando bem desta situação.

( GAJr é diretor editor da Política Real)