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Nordestinas
  • 14/06/2019 22h37

    PREVIDÊNCIA: Rodrigo Maia defende proposta relatada pela Câmara e diz que fala de Paulo Guedes revela um governo que é uma usina de crises

    Paulo Guedes criticou nesta sexta-feira texto do relator Samuel Moreira que. Começa a ser discutido na semana que vem
    Foto: site Metropolis

    Rodrigo Maia e Paulo Guedes se desentendendo

    (Brasília-DF, 14/06/2019) O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia(DEM-RJ), no meio da tarde desta sexta-feira, 14, saiu em defesa do trabalho da Câmara dos Deputados por conta da reforma da Previdência, em especial da relatoria do deputado Samuel Moreira(PSDB-SP), que apresentou nessa quinta-feira, 13, o texto que já começará a ser discutido na semana que vem. Ele reagiu as declarações crítica dos ministro da Economia, Paulo Guedes.

    “As declarações do ministro Paulo Guedes reforçam esta usina de crises que se tornou o governo, mas a Câmara está blindada e vai trabalhar para votar a reforma da Previdência neste semestre. Essa é a nossa responsabilidade.”, disse às 16h 15 desta sexta-feira no Twitter.

    “Pela primeira vez o Parlamento vai ser bombeiro e não incendiário. Se fossemos depender da articulação do governo, teríamos 50 votos e não os 350 que esperamos. Vamos aprovar uma reforma na ordem de R$ 900 bilhões e vou continuar trabalhando para incluir prefeitos e governadores.”, disse, em seguida.

    “ Nosso objetivo é unicamente olhar para os mais pobres e voltar a gerar empregos. Quem vai dar tranquilidade para o Brasil é a Câmara e o Senado. Nunca vi o Parlamento tão unido para votar um tema tão importante para o País.”, disse, mais.

    PAULO GUEDES

    O ministro Paulo Guedes, da Economia, comentou, ao sair do Consulado da Itália nesta sexta-feira, 14, na cidade do Rio de Janeiro - sobre o relatório do deputado Samuel Moreira, que está à frente da relatoria da reforma da Previdência na comissão especial que vai votar a proposta antes do texto chegar ao plenário da Câmara dos Deputados.  

    “Houve um recuo que pode abortar a Nova Previdência. Pressões corporativas dos servidores do Legislativo forçaram o relator a abrir mão de R$ 30 bilhões para os servidores do Legislativo, que já são favorecidos. Recuaram na regra de transição. Como isso ia ficar feio, estenderam também para o regime geral. Isso custou R$ 100 bilhões”, disse Guedes.

    Segundo ele, as mudanças foram maiores do que o governo esperava. “Entregamos [a reforma] com uma economia prevista de R$ 1,2 trilhão. Eu esperava que cortassem o BPC e o rural. Com R$ 1 trilhão, conseguiríamos lançar a Nova previdência. Mas na verdade, cortaram R$ 350 [bilhões, da economia de R$ 1,2 trilhão prevista inicialmente]”, explicou.

    Guedes disse que ainda não criticaria as mudanças porque ele ainda está esperando pela tramitação no Congresso. “Vou respeitar a decisão do Congresso. Agora, se aprovarem a reforma do relator, abortaram a reforma da Previdência”, disse. “Continuam com a velha Previdência”, afirmou.

    Segundo Paulo Guedes, os R$ 860 bilhões de economia seriam suficientes para evitar problemas na reforma durante o atual governo, mas, para evitar problemas no futuro, seria necessário fazer uma nova reforma daqui a cinco ou seis anos.

     “Achei redundante tirar a emenda de capitalização. Se fizer só R$ 860 bi, já é uma declaração do relator que as conversas estão indicando que não há desejo da Nova Previdência”, acrescentou.

     ( da redação com informações de assessorias e Twitter. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     


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