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- Contato Brasil, 19 de abril de 2024 23:00:19
( Publicada originalmente às 20h 45 do dia 12/06/2019)
(Brasília-DF, 13/06/2019) O deputado Coronel Chrisóstomos (PSL-RO), aliado do presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta quarta-feira, 12, que a possibilidade de privatização do Banco da Amazônia (BASA) – como aventado pela equipe econômica do governo – precisa ser debatida.
A declaração, exclusiva para a reportagem da Política Real, aconteceu durante a participação do parlamentar na audiência que a Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (Cindra) da Câmara promoveu nesta quarta para ouvir os dirigentes dos órgãos regionais que atuam no Norte do país.
Segundo ele, o BASA precisa ser mais efetivo junto à população e atender mais os pequenos e médios empresários. Questionado se essa seria a posição do PSL – partido do presidente Bolsonaro, Chrisóstomos disse que “do PSL, eu não sei. Eu sei [que essa é] a minha crítica”.
“Os bancos regionais têm que ser mais atuantes, principalmente, para os pequenos e médios produtores e empresários. Isso é uma necessidade. No passado, era muito mais difícil saber se o banco era incrustrado nos seus gabinetes. Agora acabou. O povo quer a atuação dos bancos públicos mais vocacionados para atender os pequenos e médios”, comentou.
“Não adianta o cofre estar cheio de dinheiro. Não adianta os bilhões estarem lá. É melhor que estejam os cofres vazios e [isso] significa que a economia está rodando. Significa que todos estão produzindo muito. Portanto, hoje, eu apoio essa linha. Uma linha de conversa direta. Do banco para o povo”, complementou.
Privatização em debate
Indagado mais incisivamente se seria favorável a privatização do BASA, o parlamentar reforçou a sua opinião de que o tema deve ser tratado e discutido.
“É exatamente porque sendo um banco público, esses bancos regionais estão fazendo pouco. Entendeu? Estão muito encastelados. Não há vaga mais para quem quer ficar encastelado, não. O povo quer a participação efetiva de todas as instituições públicas. É assim que tem que funcionar”, destacou.
“Por isso muitos parlamentares pensam até em desativar esses bancos regionais. Eu sou favorável a entrar numa discussão para que o banco possa realmente fazer um trabalho social muito mais do que está fazendo”, finalizou.
(por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)