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Nordestinas
  • 13/06/2019 08h00

    DESENVOLVIMENTO: Governo Bolsonaro tem plano, sim, afirma Adriana Alves, secretária de Desenvolvimento Regional

    Responsável pelas políticas públicas do MDR que atendem as regiões afirma que em agosto será lançado “um plano completo” que atenderá as regiões pelos próximos quatro anos
    Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

    Adriana Alves participou de discussão sobre o BASA na Comissão de Amazônia e depois falou a Política Real

    ( Publicada originalmente às 18h 56 do dia 12/06/2019) 

    (Brasília-DF, 13/06/2019) A Secretária Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano, do Ministério de Desenvolvimento Regional-MDR, Adriana Alves, afirmou nesta quarta-feira, 12, que é “falsa” a premissa daqueles que afirmam que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) não tem plano de governo para a área.

    Na declaração, exclusiva para a reportagem da Política Real, a responsável pelas políticas públicas do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) enfatizou que existem, sim, programas e projetos voltados a alavancar o crescimento das regiões menos desenvolvidas e, com isso, diminuir as desigualdades regionais existentes.

    “É falsa [a afirmação que o governo Bolsonaro não tem plano de desenvolvimento para o país]. Nós temos projetos. Nós precisamos é construir, agora, uma carteira de impacto regional. Que é o processo que a gente está fazendo. Nós temos em três regiões esse plano. Nordeste, Norte e Centro-Oeste”, afirmou.

    “O do Nordeste, pelo contrário, [que] veio com 880 projetos indicativos e, agora, o trabalho é de qualificar essa carteira. O do Norte já está sendo construído em parceria com o Ipea [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada] e com os governadores essa carteira. E o do Centro-Oeste também está sendo construído”, complementou.

    AGOSTO

    Entretanto, Adriana Alves disse que o plano do governo só será conhecido no próximo mês de agosto. Já que está sendo elaborado. Perguntada sobre o valor que o governo pretende investir nos próximos quatro anos no desenvolvimento regional, ela informou que “isso vai depender da carteira que está em fase de elaboração agora”.

    “Então vai chegar aqui [no Congresso], em agosto, o plano completo. Não só com estratégia, nem [apenas] com ações. Mas com uma carteira palpável, material, visível, mostrando que investimentos seriam mais adequados, ou mais prioritários para as regiões para os próximos quatro anos”, completou.

    FINANCIAMENTO

    De perfil técnico, formada em Arquitetura no ano de 1999 pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e mestre em planejamento urbano pela Universidade de Brasília (UnB), em 2007, e doutora em produção do espaço urbano, rural e regional pela mesma UnB em 2017, Adriana Alves comentou também que o grande desafio da pasta comandada pelo ministro Gustavo Canuto é conseguir financiamento de projetos em meio a uma das piores crises fiscais enfrentadas pelo Estado brasileiro.

     

    “A gente precisa, agora, de soluções mais integradas nos diversos instrumentos de financiamento que a gente tem hoje disponíveis. Então, hoje a gente trabalha com os recursos do orçamento da União, mas a gente precisa associar fontes de financiamento de crédito que estão disponíveis e estão resguardadas, porque geralmente são fontes constitucionais, e a gente precisa fazer projetos casados que integrem diversas fontes. No caso da Amazônia, a gente tem também projetos de organismos internacionais que disponibilizam montantes de recursos tanto para financiamento, quanto projetos não onerosos”, falou lembrando das emendas impositivas dos parlamentares que podem servir de complemento.

    “O mais importante é que a gente consiga conjugar essas diferentes fontes. A ideia, no nosso Ministério a gente está trabalhando assim, é reunir os atores, conseguir identificar os instrumentos de financiamento que existem exatamente porque os investimentos de desenvolvimento regional são robustos, contínuos e, então, a gente precisa trabalhar com integração de fontes”, salientou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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