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Nordestinas
  • 13/06/2019 07h40

    PREVIDÊNCIA: Estados ficarão de fora do relatório de Samuel Moreira, mas Rodrigo Maia disse que vai trabalhar inclusão dos governadores numa emenda até o dia da votação no plenário

    Ele disse que capitalização teria melhor chance se fosse com a emenda do deputado Mauro Benevides Filho(PDT-CE)
    Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

    Presidente Rodrigo Maia durante a reunião de líderes partidários, neta quarta-feira, 12

    ( Publicada originalmente às 17h 40 do dia 12/06/2019) 

    ( reeditado) 

    (Brasília-DF, 13/06/2019) O deputado Rodrigo Maia(DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, disse aos jornalistas após a reunião de líderes partidários qual comandou nesta quarta-feira, 12, que os estados e municípios vão estar de fora do relatório do deputado Samuel Moreira(PSDB-SP), que será apresentado nessa quinta-feira, 13 de junho, mas ele falou que está construindo uma solução. Ele também falou sobre uma alternativa para a capitalização que deve ficar de fora, para não transparecer que o ministro da Economica, Paulo Guedes, saiu derrotado nessa questão.

    “Nós estamos construindo um acordo com os governadores. Eles estão excluídos. Há um primeiro momento, ainda não há acordo firmado. O texto que virá amanhã, é um texto que a princípio(vem) sem os goernadores; na hora da votação se inclui uma emenda com os governadores se for construído, até a votação no plenário, pode constuir esse acordo.”, disse, inicialmente.

    Ele disse que há interesse de se manter os estados e municípios na reforma e tentar colocar uma emenda até o dia 25 de junho ou até na votação em plenário.

    “Nós temos interesse de mantermos os estados e os municípios, mas como disse, é uma questão política. O relatório de amanhã(13), a princípio vem sem estados e municípios mas nós temos até o dia 25( de junho), ou primeira semana de julho para, no plenário, reintroduzir o acordo que eu, o relator e os líderes estamos construindo com os governadores para que todos os problemas previdenciários, aqueles possíveis de serem sanados agora, estejam resolvidos nessa votação da Previdência.”, disse.

    Ele foi questionado pelos jornalistas se essa reinclusão poderia ser feita quando.

    “Esse acordo pode ser na Comissão ou no Plenário. Vai depender de nossa capacidade de diálogo com os governadore,  pois até o final das discussões o relator pode complementar seu voto”, disse.

    CALENDÁRIO

    Rodrigo Maia disse aos jornalistas que a tendência é votar o texto na comissão especial da Previdência no dia seguinte ao Dia de São João, no dia 25 de junho. Ele anunciou como seria o calendário da “Nova Previdência”.

    “Nosso calendário é amanhã(13)(com)a apresentação do relatório. Depois da apresentação, o debate vai começar. Na minha opinião na outra semana, o relator tem liberdade, mas estamos combinando com os líderes um debate na semana do feriado. Continuar o debate na segunda-feira(seguinte), debate no dia 24 e  votar 25 na comissão.”

    CAPITALIZAÇÃO

    Maia foi questionado se a capitalização estaria de fora da reforma. Ele disse que iria trabalhar para uma solução, pois não queria que o tema ficasse de fora. Disse que não deseja que se passe a impressão que o ministro da Economia, Paulo Guedes, estaria saindo derrotado, pois considera o ministro um aliado do “Parlamento”.

    “Nós vamos construir uma solução para a capitalização. Eu vou estar com o ministro Paulo Guedes. Nós entendemos que esse tema não deve ser excluído dos debares no Congresso Nacional. Vamos ver a melhor forma. Se nós vermos que não temos votos para aprovar a capitalização na PEC, nós vamos construir uma solução com o ministro Paulo Guedes que tem sido um aliado do Parlamento. De forma nenhuma queremos deixar uma sinalização que tenha tido alguma derrota do Ministro, muito pelo contrário. O Ministro tem sido um dos poucos membros desse governo que tem dialogado com o Parlamento”.

    Ele afirmou que o texto do deputado Mauro Benevides Filho(PDT)-CE), que é muito parecido com o do ministro Guedes, teria mais chance de ser aprovado.

    “Vamos trabalhar com os líderes se é melhor trabalhar a emenda do Mauro Benevides ou construir outra solução com o ministro Paulo Guedes”, disse, finalizando.

    ( da redação com edição de Genésio Araújo Jr)


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