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Nordestinas
  • 12/06/2019 08h21

    PREVIDÊNCIA: PSDB fecha questão pela aprovação da reforma; partido conta com todos os votos em apoio a proposta

    O partido deve votar o texto mas deverá deixar de fora alguns destaques
    Foto: Alessandro Loyola/ flick PSDB na Câmara

    Bruno Araújo anuncia fechamento de questão em favor da reforma da Previdência

    ( Publicada originalmente às 20h 40 do dia 11/06/2019) 

    (Brasília-DF, 12/06/2019)  Depois que o governador de São Paulo, João Dória, disse após a reunião do Fórum dos Governadores que tratou de reforma da Previdência nesta terça-feira, 11, em Brasília, a executiva nacional do PSDB aprovou que fechou questão em favor da reforma proposta pelo Governo Bolsonaro e relatada na comissão especial da Câmara dos Deputados por um filiado ao partido, deputado Samuel Moreira(PSDB-SP)

    O presidente nacional do partido, Bruno Araújo, anuncio deste fechamento de questão partidário na tarde desta terça-feira,. Segundo ele, os deputados vão votar "sim" ao texto principal ressalvados dois destaques. 

    "Nós tiramos pela primeira vez em 30 anos, uma posição formal de fechamento de questão, nas anteriores era indicativo e com isso nós vinculamos os nossos parlamentares ao voto sim, em relação ao texto principal que vai ao plenário", reiterou. 

    A decisão se deu em face de reunião da Executiva Nacional com as bancadas na Câmara e no Senado, além dos governadores.  

    "Todos parlamentares do PSDB, irão dizer sim a reforma da previdência no parecer do texto principal que chegará ao plenário, que sairá da comissão especial", disse Bruno Araújo. 

    O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), líder do partido na Câmara, disse que na reunião da bancada, marcada para essa quarta-feira ,12, serão definidos os temas dos destaques. É possível, segundo Sampaio, contar com os dois votos dos tucanos na Comissão Especial e os 30 no plenário.  

    "Nós contamos com todos os votos. Todos têm a clareza da importância da votação", disse. "O que está em jogo agora não é o ônus nem o bônus, é o futuro do país." 

    Sampaio disse que ainda não existe uma estratégia para lidar com desaques e emendas.

    "Não temos uma definição ainda. Existem muitas emendas pessoais e individuais apresentadas por parlamentares e há as ementas de bancada, nós vamos decidir se vamos destacar alguma individual que tenha força de bancada ou duas que foram feitas pela própria bancada". 

    O presidente do partido, Bruno Araújo, disse que o compromisso do PSDB é com a reforma como um todo.

    "O compromisso do PSDB vem desde a origem da formação do partido, a sua história reformista e ao relatório que apresentado pelo próprio PSDB por meio de um parlamentar do partido", disse o presidente. 

    DEBATE

    Araújo informou que houve um intenso debate até chegar à maioria a favor da reforma.

    "Essa foi uma decisão com uma grande discussão interna, ampla maioria, considerando a posição do PSDB um partido reformista, enfrentou temas dos mais relevantes, para a estruturação do país e reforma da providência hoje é absolutamente fundamental. " , disse.

    Participaram da reunião os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja.  

    Questionados sobre a inclusão dos servidores dos estados e municípios na reforma da Previdência, os governadores demonstraram otimismo. O governador do Mato Grosso do Sul lembrou que o déficit dos estados e municípios chega perto de R$ 82 bilhões este ano.  

    "Temos total confiança no relator Samuel Moreira [SP], que deixou muito claro sua disposição pessoal de incluir estados e municípios, claro que seu relatório refletirá também o que ele percebe a comissão que irá prosperar. Nós confiamos para que ele esteja construindo para estados e municípios estejam no relatório", disse Leite. 

    Azambuja acrescentou que houve um apelo direto ao relator da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara. "Nós pedimos ao Samuel que inclua os estados e municípios, que é uma questão de lógica. Você tem um sistema previdenciário nacional que tem uma lógica, se você exclui estados e municípios, e deixa os prefeitos se submeterem à Câmaras e os governadores às assembleias, você vai desconfigurar uma lógica."

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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