( Publicada originalmente às 08h 21 do dia 07/06/2019) 

(Brasília-DF, 10/06/2019) A primeira semana de junho está se indo. Daqui a pouco vamos festejar São Antônio, o santo casamenteiro. Em época de protagonismo eos evangélicos não muda nada, mesmo que queiram. Santo Antonio é cultura.

O Presidente Jair Bolsonaro adora falar em namoro e casamento. O casamento do momento é a relação dele com a Argentina mas tudo depende da relação com o tal Congresso Nacional que os bolsonaristas de raiz tanto detestam.

Sabe aquele história que não tem jeito. Se não tem como consertar desse jeito está.

A semana começa com essa decisão do Supremo Tribunal Federal que impôs limites claro para o processo de desestatização ou privatização.

Justo na semana em que os nordestinos tomaram de conta das discussões sobre valorização dos órgãos federais nada mais apropriado falarmos por aqui!

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COMENTÁRIO

Nesta semana, animadíssima que se viu na cidade do poder, tivemos um pouquinho de tudo.

Como chegamos no mês das festas e lembrando o poeta teve de tudo no salão só não teve homem com homem e nem mulher com mulher.

O Supremo Tribunal Federal numa decisão marcante decidiu que o Governo Federal não poderá vender suas 134 estatais sem que o Congresso Nacional autorize essa venda. Por outro lado, as chamadas subsidiárias podem ser vendidas, sim.

É o seguinte: não pode vender a Petrobras sem o sim do Congresso, mas pode vender a BR Distribuidora, essa onde você coloca uma gasolina ruim e cara que você consome. O Brasil tem 88 subsidiárias.

Nesta semana, também, um grupo de 200 deputados federais, lembrando que a Câmara dos Deputados tem 513 deputados e deputadas - formaram uma frente em defesa dos órgãos federais. A maioria dos componentes dessa frente parlamentar é de deputados e deputadas de centro ou conservadores. O comando da Frente é formado todo por gente simpática ao Governo Federal.

Todo mundo sabe que o ministro Paulo Guedes quer vender o que puder das estatais brasileiras. Ele tem um matador de estatais, o empresário Salim Mattar, acreditem!

Para um governo que não tem um grupo certo de parlamentares a lhe dar suporte, arrisco dizer que se Guedes estava achando que estava demorando a votar a reforma da Previdência, imagina só como vai ser com o resto!

Ainda tem gente que pensa que o Céu é perto!

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia

( da redação)