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Nordestinas
  • 03/06/2019 07h18

    PREVIDÊNCIA: Samuel Moreira disse que não fez acordo com o Governo sobre Previdência dos estados e municípios; ele disse que ainda vai tratar com os líderes

    Moreira disse que se vive um bom momento para enfrentar essa questão
    Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

    Samuel Moreira falou aos jornalistas neste sábado

    ( Publicada originalmente às 17h 18 do dia 01/06/2019) 

    (Brasília-DF, 03/06/2019) O deputado federal Samuel Moreira (PSDB-SP), relator da reforma da Previdência, disse  hoje, 1º e junho, que a inclusão das contas da Previdência de estados e municípios precisa ser discutida com os líderes partidários. Nas redes sociais ele disse que tem acordo nenhum com o Governo Federal para incluir estados e municípios na proposta.

    “Importante deixar claro: não firmei nenhum acordo com o governo para excluir Estados e municípios da reforma da #Previdência. Também não bati o martelo sobre nenhum ponto dessa questão. Seguimos estudando as várias possibilidades.”, disse no Twitter.

    Por outro lado ele disse que vive-se um momento que é uma oportunidade para enfrentar os problemas dos estados e municípios.

    "Há um déficit grande na previdência dos estados e municípios. Devemos aproveitar esta oportunidade para corrigi-lo. A forma de fazer isso nós estamos debatendo. Há três ou quatro opções que vamos escolher junto com os líderes [partidários]", disse o deputado.

    Imagem do Tuíte de Sanuel Moreira de hoje pela manhã

    "Este é um assunto polêmico e muito grave. O déficit de estados e municípios é de R$ 96 bilhões por ano. Em dez anos, é praticamente a meta [de economia] que o governo quer aplicar na reforma federal. É importante que, neste momento, possamos resolver também os problemas dos estados e municipios", disse Moreira ao sair do Ministério da Economia, em Brasília.

    Moreira voltou a declarar aos jornalistas que pretende apresentar seu relatório até o próximo dia 15.

    "Estamos avançando para reduzir esses prazo", afirmou, garantindo que há poucos "pontos polêmicos" pendentes de discussão. Entre eles, está a demanda pela aprovação de uma eventual regra de transição para os servidores públicos que tenham direito ao benefício integral.

    "Este é um dos cinco assuntos polêmicos que ainda não estão concluidos. Há muita divergência e muito cuidado. O que nós pudermos fazer para, com responsabilidade fiscal e mantendo a meta de R$ 1 trilhão [de economia para os cofres públicos], atender às demandas dos deputados, nós faremos", disse o deputado.

    Ele falou sobre as emendas que foram apresentadas ao texto. Na últioma quinta-feira, 30 de maio, terminou o prazo, foram apresentadas 277 emendas.

    "Já fizemos uma boa análise, mas ainda estamos terminando a sistematização por temas, deputados e partidos", explicou o relator.

    ( da redação  com informaçòes de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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