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Nordestinas
  • 31/05/2019 08h00

    Rodrigo Maia faz defesa enérgica da democracia, do parlamento e de uma agenda que recupere a economia brasileira

    Para ele, “ser ou não ser governo não é o mais importante. O mais importante é ser a favor de uma agenda que construa um futuro melhor da população brasileira”
    Fotos: Luis Macedo/ Ag. Câmara

    Rodrigo Maia falou sobre democracia e outros temas

    ( Publicada originalmente às 21h 56 do dia 30/05/2019) 

    (Brasília-DF, 31/05/2019) O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez nesta quinta-feira, 30, uma defesa enérgica da democracia, do parlamento e de uma agenda que recupere a economia brasileira. A declaração aconteceu durante a convenção nacional do Democratas realizada em Brasília(DF).

    Ao iniciar o discurso, Maia citou o ex-senadores Agripino Maia (RN) e Efraim Moraes (PB), além dos ex-deputados José Thomaz Nonô (AL), Heráclito Forte (PI) e Alberto Fraga (DF) como figuras importantes ao partido. Ele citou também o ex-vice-presidente da República, Marco Maciel, e os já falecidos Antônio Carlos Magalhães e Jorge Bornhausen, como construtores do antigo PFL na década de 80 que ajudou na redemocratização do país.

    Elogiando o discurso do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), lembrou que os partidos são fundamentais para a democracia.

    “Quando a gente fala de democracia, nós falamos de instituições fortes. Quando falamos de democracia e da importância que tem o parlamento no processo democrático, nós falamos de partidos fortes. A forma pejorativa que muitas vezes tratam os Democratas e outros partidos é o caminho do enfraquecimento não desses próprios partidos, mas o enfraquecimento da nossa democracia. Nós atacamos e criticamos erros de pessoas”, falou.

    “Nós precisamos de partidos fortes. E é isso que hoje, sob a liderança do presidente ACM Neto, o nosso partido faz pelo Brasil. Fortalecendo os Democratas, nós estamos fortalecendo todas as instituições do Estado Democrático de Direito e garantindo uma democracia forte. E só através de uma democracia forte, nós vamos ter um país crescendo, gerando emprego e se desenvolvendo. Porque ninguém vai investir num país que não tenha uma democracia forte. E, graças a Deus, o Brasil vive nos últimos 30 anos construindo uma democracia que gera confiança aos atores econômicos e na sociedade brasileira”, complementou.

    RETOMADA DO CRESCIMENTO

    Para ele, “ser ou não ser governo não é o mais importante. O mais importante é ser a favor de uma agenda que construa um futuro melhor da população brasileira” e garanta a retomada do crescimento econômico do país proporcionando assim empregos e renda.

    Rodrigo Maia se prepara para falar depois de discurso de Davi Alcolumbre na convenção do DEM

    Com números prontos, frisou que 30% dos brasileiros atualmente estão fora do sistema educacional, que 55 milhões de brasileiros se encontram em situação de pobreza, onde 40% dos lares não tem saneamento básico “em pleno século 21”, e que mais de 30 milhões de brasileiros já desistiram de procurar emprego.

    O presidente da Câmara apontou também que apenas 02% da população brasileira concentra cerca de 60% da riqueza produzida no país e que metade da população vive com apenas 05% das riquezas produzidas no Brasil. Ele demonstrou os números e reforçou que só a realização das reformas previdenciárias, tributária e do Estado brasileiro poderão rever esse quadro.

    “É disso que estamos falando. É da construção de uma agenda e de um projeto que tire esses brasileiros dessa situação. Esse deve ser sempre o compromisso do nosso partido. Quais são os projetos, qual é a responsabilidade do parlamento e não é tudo responsabilidade do parlamento. Vamos separar as responsabilidades. O Poder Executivo tem muita responsabilidade. O Poder Judiciário quando toma uma decisão também tem responsabilidade”, comentou.

    “Não podem transferir toda a responsabilidade e todas as mazelas do Brasil para a Câmara dos Deputados e para o Senado da República. Nós temos um serviço público caro. Não critico um servidor público. Todos entraram com concurso de forma legítima. Mas o Estado ficou caro e ficou inviável. Os salários dos servidores são 67% maior que os equivalentes no setor privado. Está errado. Nós temos que falar a verdade”, completou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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