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Nordestinas
  • 31/05/2019 07h55

    Defensor de apoio oficial ao Governo Federal, Ronaldo Caiado afirma que pautas bolsonaristas, fora da economia, “não tem relevância”

    Para o governador de Goiás, “pacto entre os poderes” é uma boa iniciativa, mas oferecer autonomia aos estados para legislar questões penais devem estar acompanhadas dos recursos
    Foto: Twitter

    Ronaldo Caiado durante sua fala na convenção do Democratas, mas depois ele falou a Política Real

    ( Publicada originalmente às 21h 52 do dia 30/05/2019) 

    (Brasília-DF, 31/05/2019) O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou nesta quinta-feira, 30, que as pautas bolsonaristas que não estão relacionadas a agenda econômica para tentar garantir a retomada do crescimento no país “não tem a menor relevância”.

    A declaração aconteceu quando questionado pela reportagem da Política Real após participar da convenção nacional do Democratas que aprovou uma moção de apoio em favor da reforma do sistema previdenciário, mas que manteve a postura de independência ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

    Favorável que o partido se declare como integrante da base parlamentar governista, Caiado teme que os correligionários do DEM fiquem com a pecha dos parlamentares tucanos do PSDB que são conhecidos por ficar, na maioria das vezes, em cima do muro.

    “Amigo, eu estou preocupado com as pautas do ponto de vista da sociedade. Essas outras eu realmente não as conheço e elas não tem a menor relevância para mim. O que tem relevância para mim é exatamente a reforma da previdência, é o pacto federativo, é a reforma tributária. Essas, sim, e a reforma política que eu sempre lutei por ela”, comentou.

    “Agora, nós temos que sair dessa fase e irmos para os resultados. E quem eu vejo com condições agora de ombrear essa luta de dar sustentação política ao governo, de poder alicerçar a base do governo dentro do Congresso são os Democratas. Não pode ter aquilo que costumo dizer da base fluída, amorfa, está certo?”, observou.

    “Partido não pode ser como dieta de cardíaco que não tem sal, açúcar. O partido tem que ter coragem com as mudanças, tudo bem, concordo plenamente. Mas nós temos que assumir algo porque se amanhã não der certo, não adianta o partido querer dizer que sente muito e que não fazia parte. Isso não tem jeito”, emendou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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