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Nordestinas
  • 31/05/2019 07h47

    Elmar Nascimento reforça posição de ACM Neto de que DEM não é “centrão”; o líder do DEM na Câmara entende que Maia implodiu esse movimento fisiológico capitaneado por Eduardo Cunha

    Nascimento diz que “centrão” era coisa do “maligno” ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB) promovia no parlamento
    Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

    Elmar Nascimento, o primeiro da esquerda para direita, disse que não tem essa de Centrão, não

    ( Publicada originalmente às 21h 16 do dia 30/05/2019) 

    (Brasília-DF, 31/05/2019) O líder do Democratas na Câmara, deputado Elmar Nascimento (BA), reforçou nesta quinta-feira, 30, a posição do prefeito de Salvador (BA), ACM Neto, de que o partido não integra nenhum bloco chamado popularmente de “centrão”.

    Segundo ele, o presidente da Câmara – deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi o responsável por implodir esse “movimento fisiológico” capitaneado pelo ex-presidente da Casa, o hoje penitenciário Eduardo Cunha (MDB-RJ), que se aproveitava deste grupo de parlamentares para promover uma política baseada na troca do apoio parlamentar aos projetos de interesses do governo.

    “E naquele tempo que emergiu a liderança do deputado Rodrigo Maia, ele foi convidado pelo presidente [Michel Temer] para ser líder do governo e foi vetado. Vetado por uma liderança maligna que meio misturava as coisas no Congresso e conduzia a um caminho ruim. Nós participamos tanto no Conselho de Ética, quanto depois no plenário, no seu processo de cassação”, falou.

    Afirmando que o “centrão” era coisa do “maligno” ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, promovia no parlamento.

    “E exatamente o Rodrigo foi aquele que enfrentou o representante daquele conglomerado de pessoas que participavam de um processo de toma-lá-dá-cá de fisiologismo puro e barato que contaminava as relações políticas e como nos enxergava a população. Teve a capacidade de dialogar nos partidos da direita e da esquerda para colocar a boa política em primeiro lugar. E, logo depois, houve a sua recondução. Novamente enfrentando aquele conglomerado fisiológico capitaneado por aquele que já tinha sido caçado”, observou.

    “Viemos para um novo processo eleitoral em que o Rodrigo implodiu aquele bloco com a ajuda destemida da nossa bancada e de vários deputados de todos os partidos. E, logo em seguida, uma nova eleição em que o povo se cansou do descalabro administrativo, econômico, do assalto promovido à Petrobras e fez uma opção para mudar totalmente de campo e que nós tivemos juntos neste processo de mudança”, complementou.

    DESTRUIU O CENTRÃO

    No entanto, apesar de reconhecer que Maia exerce importante influência a um seleto grupo de parlamentares dos mais variados partidos situados no espectro do centro político brasileiro, ele – o presidente da Câmara, destruiu o que foi convencionado por “centrão” montado pelo ex-deputado Eduardo Cunha

    “E nessa renovação, Rodrigo teve a capacidade de na base do diálogo conversar com todos os partidos de centro para identificar que dentro deste projeto no parlamento, nós precisaríamos de um pacto nacional. Um pacto pelo diálogo, pelo equilíbrio, pela moderação que faça com que o país saia deste legado nocivo que recebemos do PT que faz com que hoje seja anunciado pela primeira vez na história um PIB [Produto Interno Bruto] negativo”, destacou.

    “Nos últimos dias, talvez, algumas pessoas enganadas tentem nos rotular. Se existiu algum dia na nossa história nos termos pejorativos que são citados a palavra ‘centrão’, esse ‘centrão’ foi destruído exatamente pelo deputado Rodrigo Maia. E hoje foi construído a vitória da boa política, da democracia, de uma política feita às claras e que qualquer pessoa pode acompanhar e que o próprio governo reconhece que em nenhum momento os partidos que são coordenados pelo Rodrigo fizeram qualquer tipo de requerimento leviano e espúrio. Ao contrário, nós nunca faltamos ao Brasil”, encerrou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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