( Publicada orignalmente às 08h 18 do dia 29/05/2019) 

(Brasília-DF, 30/05/2019) A política é conhecida como a arte do possível, se faz o que se pode fazer frente a objetivos públicos não o que se gostaria.

A incapacidade de se fazer tudo o que se quer frusta não só os agentes políticos mas os cidadãos.

A reforma administrativa do Governo Federal que reduziu o número de ministérios e fez ajustes na estrutura geral foi motivo da arte do possível. Há quem diga que os políticos pregaram peças outros de que o Presidente Bolsonaro não fez a coisa como deveria.

Na verdade, essa dispua entre Executivo e Legislativo pouco importa para a população geral que deseja mesmo é que o poder público, e aí vai todo mundo, Executivo, Legislativo e Judiciário, para ficar com os principais – faça o bem comum.

Se esse tal de Coaf vai ficar com o popular Sérgio Moro ou onde sempre esteve, na área econômica, pouco importa. O que interessa é que a nossa vida fique melhor...

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COMENTÁRIO

A semana prometia se o governo não conseguisse aprovar a reforma administrativa, lá do início de janeiro. Poderia começar a semana que vem  todo bagunçado cheio de ministérios, como na época de Michel Temer ou até do PT.

Pois bem, acabou a agonia. O Senado votou a tal MP 870, pronto! Sérgio Moro que tinha o Conselho de Controle de Operações  Financeiras(Coaf) perdeu plaboy, para tristeza de seus fãns!

Vamos nos socorrer da arte que interpretar a vida!?  Dependendo da clientela poderíamos dizer como o bardo William Shakespeare, que “Tudo fica bem quando termina bem” ou como Hans Christian Handersen em “A Roupa nova do Rei”.

Nosso presidente Jair Bolsonaro depois de promover manifestação que acabou xingando chefes de poderes, fazer café para selar a paz e divulgar carta para acalmar senadores, tal e qual a comédia shakespereana onde tem muita confusão que acaba se resolvendo poderia até dizer que acabou ganhando mesmo perdendo.

Porém, ao se ver que seu líder no Senado, Fernando Bezerra Coelho, fez acordão com a diabo para aprovar de qualquer jeito a tal MP que mexia com o Coaf do popular Moro, Bolsonaro corre o risco de, tal e qual o menino que aponta para o rei vaidoso que se imaginava bem vestido mas estava nu, de se ver revelado sem as belas cores vistas por seus apoiadores mais apaixonados.

A política tem dessas, serve para Chico e para Francisco.

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia   

( da redação)