• Cadastre-se
  • Equipe
  • Contato Brasil, 20 de abril de 2024 00:48:26
Nordestinas
  • 29/05/2019 07h44

    COAF: Senado aprova reforma administrativa do governo Bolsonaro e confirma Coaf na Economia; matéria vai à sanção

    Senadores decidiram que Coaf não estará vinculado ao ministro Moro; apesar de votação simbólica, 29 senadores votaram contra decisão de devolver o órgão ao Ministério da Economia
    Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

    Plenário, a partir de ação de líder do governo e presidente do Senado, acaba confirmando Coaf na Economia

    ( Publicada originalmente às 22h 21 do dia 28/05/2019) 

    (Brasília-DF, 29/05/2019) O  plenário do Senado Federal finalizou na noite desta terça-feira, 28, por volta das 21h30, a reforma administrativa do governo do presidente Jair Bolsonaro prevista no Projeto de Lei de Conversão (PLV) à Medida Provisória (MP) 870. A matéria vai à sanção presidencial.

    O ponto mais polêmico da iniciativa – o dispositivo que mantém o Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) na estrutura do Ministério da Economia e, não, do Ministério da Justiça e Segurança Pública do ministro Sérgio Moro - foi apreciado em votação simbólica. O fato ocorreu porque a votação nominal que aprovou o texto-base da MP não tinha completado uma hora da deliberação.

    Devido a manobra regimental feita pelo líder do governo Bolsonaro, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), com o presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), 29 senadores pediram para registrar que não concordavam com a decisão de retirar o Coaf do ministro Sérgio Moro.

    Os 29 senadores que registraram o descontentamento com a aprovação da matéria sem o Coaf para o ministro Moro foram Rodrigo Cunha (PSDB-AL), Jorge Kajuru (PSB-GO), Fabiano Contarato (Rede-ES), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Angelo Coronel (PSD-BA), Plínio Valério (PSDB-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Telmário Mota (PROS-RR), Eduardo Girão (Podemos-CE), Reguffe (Sem Partido-DF), Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Simone Tebet (MDB-MS), Álvaro Dias (Podemos-PR), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Lasier Martins (PSD-RS), Jorginho Mello (PR-SC), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Marcos Rogério (DEM-RO), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Leila Barros (PSB-DF), Rose de Freitas (Podemos-ES), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Carlos Viana (PSD-MG), Sérgio Petecão (PSD-AC), Maria do Carmo (DEM-SE), Esperidião Amin (PP-SC), Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e Dário Berger (MDB-SC).

    Os nomes dos senadores que queriam registrar o descontentamento era feito pelo presidente do Senado aos gritos de algum governista – que a reportagem da Política Real não conseguiu identificar – que pedia para que Alcolumbre não fizesse o registro dos nomes. “Não faça isso, presidente”, ecoava nos microfones.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


Vídeos
publicidade