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Nordestinas
  • 29/05/2019 07h40

    COAF: Senadores aprovam texto-base da MP 870 que reestrutura os órgãos do governo federal; Senadores discutem agora emendas que podem devolver Coaf a Moro

    Alessandro Vieira e Otto Alencar criticaram manobra regimental que pode impedir nova votação nominal de emenda que retira Coaf da Economia
    Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

    Fernando Bezerra Coelho foi criticado por ter feito "manobra"

    ( Publicada originalmente às 21h 30 do dia 28/05/2019) 

    (Brasília-DF, 29/05/2019) Foi aprovado na noite desta terça-feira, 28, o texto-base do Projeto de Lei de Conversão (PLV) à Medida Provisória (MP) 870 que reestrutura e reorganiza as funções e os órgãos do governo federal. Apenas quatro senadores votaram contra.

    O texto é o mesmo aprovado pelos deputados. Agora, os senadores começaram a discutir as emendas apresentadas que pretendem estabelecer o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ao ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro. Pelo parecer do PLV, o órgão volta a pertencer a estrutura do Ministério da Economia.

    Foram apresentadas quatro emendas que podem alterar o texto. Todas no sentido de devolver o Coaf a Moro. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) acusou de “golpe” a iniciativa do líder do governo Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) de tentar fazer a votação das emendas sem uma nova verificação nominal, quando os parlamentares se posicionam individualmente a favor, ou contra as matérias.

    Já o líder do PSD, senador Otto Alencar (BA), reclamou das idas e vindas dos governistas com relação a matéria. Criticou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) que após as manifestações de domingo, 27, afirmou que defendia o Coaf no Ministério da Justiça. E nesta terça-feira, 28, encaminhou carta aos senadores defendendo o contrário.

    O senador baiano falou, ainda, que a carta que também era assinada pelo ministro Sérgio Moro deveria ser motivo de pedido de demissão. “Ele sempre defendeu e agora diz o contrário. Isso é motivo para se demitir”, comentou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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