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Nordestinas
  • 23/05/2019 07h48

    BANCADA DO NORDESTE: Nordestinos pedem a Bolsonaro fortalecimento do BNB, Chesf, DNOCS e Sudene

    Parlamentares querem também a conclusão das obras da transposição do São Francisco e da ferrovia Transnordestina; Júlio César afirma que presidente não pediu apoio a “Nova Previdência”
    Foto: Assessoria

    Júlio César fala na Bancada do Nordeste

    ( Publicada originalmente às 15h 08 do dia 22/05/2019) 

    (Brasília-DF, 23/05/2019) Os parlamentares nordestinos que compareceram ao encontro do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na manhã desta quarta-feira, 22, no Palácio do Planalto, pediram que o governo federal fortaleça os principais órgão de desenvolvimento regional que atuam nos estados do Nordeste.

    Pelo menos foi isso que sintetizou o deputado Júlio César (PSD-PI), coordenador da Bancada do Nordeste que reúne 151 deputados federais e 27 senadores. Entretanto, os 51 deputados e sete senadores que integram a oposição (PT, PSB, PDT e PCdoB) resolveram não comparecer à reunião, assim como e vários outros parlamentares de partidos também não foram ao encontro, apenas cerca de um terço dos parlamentares deve ter comparecido.

    O congressista piauiense aproveitou a reunião para explicar uma proposta sua que estabelece os recursos arrecadados com a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) para estados e municípios. Segundo ele, essa iniciativa promoveria uma verdadeira reforma do pacto federativo. Esses recursos são hoje destinados exclusivamente aos cofres do governo federal.

    “Nós apresentamos essa proposta interessante e que o ministro Paulo Guedes ficou de nos chamar para estudar. Foi também uma reunião em que nós pedimos o fortalecimento dos órgãos regionais. O Nordeste cada dia mais está diminuindo a sua participação na riqueza do Brasil”, comentou.

    “Nós queremos fortalecer o DNOCS [Departamento Nacional de Obras Contra à Seca], a Sudene [Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste], a Chesf [Companhia Hidroelétrica do São Francisco]. Mas acima de tudo o Banco do Nordeste que é muito importante para a nossa região”, complementou.

    FIM DAS OBRAS

    Júlio César destacou que os parlamentares presentes pediram a conclusão das obras da transposição do rio São Francisco que auxilia na normalização dos recursos hídricos da região e das obras da ferrovia Transnordestina que cortará os estados e interligará os diversos portos da região.

    Deputados e senadores do Nordeste com Bolsonaro 

    “Além do mais queremos concluir a transposição do rio São Francisco – importante para o abastecimento humano de 12 milhões de habitantes. Mas acima de tudo incluir a Transnordestina, uma ferrovia importante que vai dar viabilidade econômica nas grandes potencialidades que tem o Piauí, o Ceará e Pernambuco”, falou.

    PREVIDÊNCIA

    Apesar de inicialmente ter falado que uma das pautas da reunião seria a reforma do sistema previdenciário, o deputado Júlio César informou que o tema não foi tratado pelo presidente.

    “Em momento nenhum falou sobre a reforma da Previdência. Ele não pediu em momento nenhum o voto [dos parlamentares a Proposta de Emenda à Constituição 06/19 que pretende estabelecer uma “Nova Previdência]. O presidente é um homem consciente de que o voto é um voto de convicção”, comentou.

    “Ele mostra os números, o déficit, mostra a inviabilidade do Brasil sem a reforma da Previdência. Cada um que tem a responsabilidade de votar que faça a aferição destes números e comprometa com o seu povo, o seu estado e com o Brasil”, complementou.

    “Evidentemente [o apoio do governo a] esses projetos de fortalecimento do Nordeste vão com certeza contribuir para que muitos deputados e senadores possam votar com a sua consciência e o dever cumprido na melhoria das condições que cada homem e cada mulher do Congresso Nacional tem com os seus estados”, completou.

    ARMAS

    Por fim, Júlio César comentou que o novo decreto do governo federal cancelado o libera geral da posse e porte de armas foi uma decisão para “corrigir algumas distorções” que foram criadas com o decreto 9785 publicado em 07 de maio.

    “Ele [decreto] tinha que ser refeito porque houve uma grande repercussão junto a sociedade brasileira, mas eu ainda não tenho conhecimento do conteúdo que foi publicado hoje. Mas eu tenho certeza que visa corrigir algumas distorções”, finalizou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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