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Nordestinas
  • 09/05/2019 08h40

    “Mesmo com muitos não concordando com o governo Bolsonaro, eu vejo que ninguém toca nesse assunto de possível impeachment”, fala Fracischini

    Deputado do PSL paranaense comentou à Política Real que cenário visto por aliado do presidente que teme impeachment de Bolsonaro não existe neste momento; Hasselmann informou não viu a entrevista de Capitão Augusto
    Foto: Agencia Brasil

    Felipe Francischini falou a Política Real

    ( Publicada originalmente às 22h 05 do dia 08/05/2019) 

    (Brasília-DF, 09/05/2019) O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), afirmou com exclusividade para a reportagem da Política Real, que não vê o mesmo cenário visto pelo deputado Capitão Augusto (PR-SP), aliado do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que situação política está muito parecida com momento que antecedeu o impeachment da ex-presidente Dilma Rosseff.

    O parlamentar paulista deu a declaração na última segunda-feira, 06, ao jornal “Valor Econômico” em que avalia, ainda, que o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) estaria repetindo a articulação feita pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) nos últimos meses do governo Dilma. Temer era vice da petista.

    “Cada um tem sua opinião, tem sua visão política. No entanto, eu não vejo desta maneira. Eu vejo que com certeza há bastante dissonância dentro do parlamento, que tem várias correntes políticas. Podemos falar que muitos deputados não concordam com o governo Bolsonaro. No entanto, eu percebo na Câmara e no Senado que há uma clara ideia que um processo de impeachment nunca é algo salutar para uma democracia”, falou.

    “Claro que quando há crime tem que ser ‘impitimado’, mas não é um processo bacana e legal que todo mundo espera. Então mesmo com muitos não concordando com o governo Bolsonaro, eu vejo que não há movimento nenhum neste momento e não há intenção e ninguém toca nesse assunto de possível impeachment. Nem mesmo a oposição”, complementou.

    Já a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), também procurada pela reportagem, não quis tecer comentários sobre a declaração do coordenador da “bancada da bala”. “Eu não vi. Não vi. Eu não sei o que ele disse. Não vi. Então fica difícil [comentar]”, encerrou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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