( Publicada originalmente às 15h 33 do dia 28/04/2019) 

( reeditado) 

(Brasília-DF, 29/04/2019) No dia em que comemorou 4,1 milhões de seguidores no Twtter, o presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta negando que tenha se comprometido com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, para que ele indicasse o próximo Procurador Geral da República(PGR). Ele se manifestou sobre notícia da revista “Veja”. Dando isso como certo. Ele disse que a notícia era um “Fake News”.

“A matéria da Veja é fake (mentira). Esse cargo, PGR, certamente é um dos mais importantes da República. Sugestões e opiniões serão levadas em consideração pelo Governo.”, disse no Twitter nesta tarde.

O procurador da República, Deltan Martinazzo Dallagnol, que atuou com o ex-juiz Sérgio Moro na Operação Lava Jato é visto como um nome que poderia chegar ao cargo de PGR se dependesse da indicação do atual ministro da Justiça.

Raquel Dodge ainda não disse se vai querer ficar

A manifestação de Bolsonaro, num momento em que a atual Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, ainda nõ anunciou se vai tentar querer ficar no posto, é vista como uma ação cuidadosa.  A PGR fica no posto até 18 de setembro e ainda tem poder para gerar muitos problemas para o Governo Bolsonaro, especialmente quanto a chamada pauta ética.

Desde 2001, a Associação Nacional dos Procuradores da República realiza uma eleição para a indicação ao Executivo Federal de uma lista tríplice de procuradores. Ainda não está certo Jair Bolsonaro poderá respeitar essa indicação ou escolher um outro nome fora da lista. Depois de escolhido, um PGR tem direito a um mandato de 2 anos.

( da redação com informações do Twitter. Edição: Genésio Araújo Jr)