( Publicada originalmente às 09h 23 do dia 19/04/2019) 

(Brasília-DF, 22/04/2019) Estamos no final da semana, pelo menos a de trabalhos normais. Sexta-feira Santa não é nem deveria ser dia de trabalho para ninguém, pelo menos nesse lado do hemisfério.

Foi um semana e tanto em que fizemos paralelos entre nossa vida cotidiana, na conta do poder, com os eventos marcantes de nossa história que são lembrados nessa sétima tão célebre.

A sexta-feira não é o dia mais importante, mas sem dúvida o mais cruel. Crueldade é uma especialidade humana. Sabemos fazer isso como ninguém.

A vida dos poderosos paece que ficou ao largo frente a data, mas teve um deles que tratou do assunto. Talvez para uns, um dos mais duros homem brasileiros dos últimos anos.

Quem foi!

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COMENTÁRIO

O sexto dia da semana da maior história de todos os tempos tem a marca do sofrimento, , da humilhação, da indiferença, da injustiça, da crueldade, da morte!

A Sexta-feira da Paixão revela à humanidade quanto a crueldade lhe é um argumento de definição, mais que contar a morte do ícone do cristianismo.

Há quem diga  que os males proporcionados pela história humana lhe definem mais que  suas grandes construções, seus grande feitos!

Os poderosos neste apagar de semana chamaram atenção pelas decisões polêmicas na Suprema Corte sobre liberdade de expressão, depois veio o Presidente Bolsonaro defendendo a mídia, apesar dos problemas que ele diz ter com ela, dizendo que a Imprensa garante que a democracia não se apague.

O único que falou sobre os valores humanos na Semana Santa, entre as estrelas do poder, foi o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Afirmou o ex-juiz que mandou prender Lula, que era pelo endurecimento das penas, mas defendia que todos os condenados tinham o direito à redenção!

Interessante que no dia que o severo ex-juiz fala que a sociedade e o Estado precisam ir além, o Supremo permite que Lula fale da cadeia à Imprensa!

É Semana Santa, não esqueça, jamais!

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia

( da redação)