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Nordestinas
  • 15/04/2019 07h13

    Decisão de intervir nos preços do diesel marcou o fim da segunda semana de abril; Presidente Jair Bolsonaro fará reunião na terça-feira para “entender” os preços

    Confira os tuítes do Presidente sobre o caso
    Foto: Alan Santos/PR)

    Presidente Jair Bolsonaro, governador Walder Góis, do Amapá, e Davi Alcolumbre, presidente do Senado, na inauguração de aeroporto de Macapá

    ( Publicada originalmente às 10h 26 do dia 13/04/2019) 

    (Brasília-DF, 15/04/2019)  A segunda semana do mês de abril termina sob o impacto da decisão do presidente Jair Bolsonaro de intervir nos preços da Petrobras. Ele não esconde que determinou que a Petrobras não aplicasse reajuste de 5,7% nos preços do diesel. Ele tem sido acusado por setores da sociedade e do Mercado de estar agindo igual ao Governo da Presidente Dilma Rousseff que foi o mais intervencionista dos últimos tempos. Bolsonaro já marcou uma reunião na próxima terça-feira, 16, com a Petrobras e o Ministério das Minas e Energia para “entender”  os preços.

    "Eu não vou ser intervencionista, não vou praticar a política que fizeram no passado, mas eu quero os números da Petrobras. Tanto é que na terça-feira convoquei todas da Petrobras para me esclarecer porque 5,7% de reajuste, quando a inflação projetada para este ano está abaixo de cinco. Só isso, mais nada. Se me convencerem, tudo bem. Se não me convencerem, nós vamos dar a resposta adequada para vocês", afirmou em entrevista a jornalistas logo após inaugurar o novo terminal internacional do Aeroporto de Macapá, ontem,12, lá n Amapá.  

    Bolsonaro disse que estava preocupado com o transporte de cargas no Brasil e o impacto que o aumento daria.

    "E eu estou preocupado com o transporte de carga no Brasil, com os caminhoneiros. São pessoas que realmente movimentam as riquezas de Norte a Sul, de Leste a Oeste, que têm que ser tratadas com o devido carinho e consideração. E nós queremos um preço justo para o óleo diesel", acrescentou.

    COMUNICADO

    Em comunicado à imprensa, a Petrobras informou que, "em consonância com sua estratégia para os reajustes dos preços do diesel divulgada em 25/3/2019, revisitou sua posição de hedge e avaliou ao longo do dia, com o fechamento do mercado, que há margem para espaçar mais alguns dias o reajuste no diesel". A empresa disse ainda que manterá o alinhamento do combustível com o Preço de Paridade Internacional (PPI). Por causa do adiamento no reajuste, as ações ordinárias (direito a voto) e preferenciais (prioridade na distribuição de dividendos) da Petrobras registravam queda superior a 7% na Bolsa de Valores de São Paulo, na tarde dessa sexta-feira. 

    No mês passado, a Petrobras havia anunciado que o reajuste no preço do diesel nas refinarias, que corresponde a mais da metade do preço final do produto nas bombas, seria alterado em prazos não inferiores a 15 dias. A medida atendia a uma reclamação dos caminhoneiros contra reajustes semanais no preço do diesel.

    Veja a sequência de tuítes do presidente sobre o caso

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     

     


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