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Nordestinas
  • 12/04/2019 07h51

    Ciro Gomes diz que é preciso “quebrar tudo” para evitar a autonomia do Banco Central

    Segundo ele, se essa iniciativa se efetivar “não interessa mais eleger presidente da República”
    Foto: arquivo Política Real e Twitter do PDT nacional

    Não tem essa de BC independer para Ciro Gomes

    ( Publicada originalmente às 22h 17 do doa 11/04/2019) 

    (Brasília-DF, 12/04/2019) O ex-candidato derrotado nas eleições presidenciais de 201,  terceiro colocado na disputa, Ciro Gomes (PDT), afirmou nesta quinta-feira, 11, que o Projeto de Lei Complementar (PLP) que o governo Bolsonaro decidiu encaminhar ao Congresso Nacional para estabelecer uma gestão autônoma ao Banco Central do país merece um protesto em que se “quebre tudo”.

    Segundo ele, se essa iniciativa for efetivada “não interessa mais eleger presidente da República”. O pedetista comentou que sem a autonomia o sistema bancário já é extremamente oligopolizado com cinco instituições (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander) detendo mais de 82% do controle do mercado, imagina se a autonomia for aprovada pelo Congresso Nacional.

    A bela e competente Tábata Amaral esteva atenta a fala de Ciro Gomes no PDT

    “O Brasil já tem uma deformação grave dos últimos 15 anos que foi permitir criminosamente que todas as transações financeiras, vale lembrar, o crédito para a agricultura, indústria, comércio, pessoal, moradia [ficasse concentrada] nas mãos de cinco bancos. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica são dois destes cinco bancos. Portanto, se privatizar o Banco do Brasil e a Caixa, vai ter apenas três bancos controlando a vida do povo brasileiro”, imaginou.

    “Daí não interessa mais eleger presidente da República e isso se faz com a entrega do Banco Central oficialmente, porque na prática já está entregue, aos banqueiros. Portanto esse é um dos casos em que há um verdadeiro golpe e que recomenda que se praticado, a população brasileira se levante e vá às ruas protestar com toda a veemência possível”, completou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     

     


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