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Nordestinas
  • 12/04/2019 07h42

    100 DIAS OPOSIÇÃO: “Remédio para governo ruim não é impeachment, é pressão”, diz Ciro Gomes sobre Bolsonaro na presidência

    Ex-governador cearense que concorreu nas eleições de 2018 afirma que o jurista Miguel Reale Jr. “perdeu a responsabilidade moral para opinar neste tipo de assuntos”
    Foto: Twitter de André Figueiredo, líder do PDT na Câmara

    Ciro Gomes fala no evento do PDT nacional em Brasília, mas depois falou a Política Real

    ( Publicada originalmemte às 13h 42 do dia 11/04/2019) 

    (Brasília-DF, 12/04/2019) O ex-candidato à Presidência da República nas eleições de 2018, Ciro Gomes (PDT), afirmou nesta quinta-feira, 11, que não aceita discutir o pedido de impeachment do presidente Jair Messias Bolsonaro (PSL), que está completando 100 dias a frente do governo federal.

    O ex-governador cearense fez a declaração quando questionado pela reportagem da Política Real durante uma coletiva após apresentar dados elaborados por seu partido intitulado “observatório trabalhista,  em que avalia os indicadores das políticas públicas federais nas áreas da cultura, economia, educação, saúde e segurança.

    Na última semana o jurista Miguel Real Jr que foi um dos propositores do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, afirmou que já há elementos para que o presidente Bolsonaro possa ser processado por crimes de responsabilidades.

    “Remédio para governo ruim e eu considero o governo do Bolsonaro mais do que ruim não é impeachment. Remédio para governo ruim é pressão. E é o que eu estou tentando fazer. [Temos que] respeitar o voto popular e aprender a votar”, falou Ciro que também já foi ministro da Fazenda em 1994 durante o governo do ex-presidente Itamar Franco (MDB).

    “O ministro Miguel Reale Jr. que foi um instrumento do golpe contra a Dilma, está agora querendo instrumentalizar agora um golpe contra o Bolsonaro. Se a gente vota errado, preserva a democracia, pressiona o governo na direção [de] que ele mude os seus rumos e aí ele conserta”, complementou.

    SEM MORAL

    O pedetista afirmou, ainda, que o jurista Miguel Reale Jr “perdeu a responsabilidade moral para opinar neste tipo de assuntos”. Segundo ele, “crime de responsabilidade não é uma coisa que pode ser levada com leviandade como o Sr. Miguel Reale fez com a Dilma”, completou encerrando a entrevista na sede nacional do PDT, em Brasília (DF).

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     

     


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