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- Contato Brasil, 24 de abril de 2024 07:34:57
( Publicada originalmente às 17h 15 do dia 08/04/2019)
(Brasília-DF, 09/04/2019) O Presidente Jair Bolsonaro anunciou quase no final da manhã que o professor Ricardo Vélez Rodrigues deixaria o comando do Ministério da Educação e seria substituído pelo economista e professor Abraham Weintraub. Os bolsonaristas logo começaram a parabenizar a escolha presidencial. Até o final da tarde, a Política Real fez uma análise das redes sociais e ficou evidente que as lideranças educacionais no Nordeste preferiram ignorar o anúncio.
Isso ficou eviente entre os educadores e políticos considerados de centro. O ex-ministro da Educação, pernambucano de nascimento e ex-senador, conhecido pelo seu ativismo educacional, o professor Cristovam Buarque preferiu não comentar a indicação. Alguns políticos nordestinos de esquerda criticaram a escolha, salientaram que Weintraub tem um perfil de homem de mercado e não de educador, apesar de ser professor.
“Vélez caiu. Deveria ter saído antes, se não fosse a manobra para desqualificar a imprensa. No seu lugar, o economista Abraham Weintraub, especialista em Previdência, o que mostra que esse governo observa o país a partir de uma planilha de Excel. Vamos continuar de olho no MEC”, disse o deputado federal Túlio Gadelha(PDT-PE)
“Segue a dança das cadeiras no governo Bolsonaro. Sai @RicardoVelez e entra Abraham Weintraub p conduzir a pasta da educação q está estagnada em completo caos. Será q com essa mudança teremos mais do mesmo? O Brasil estará vigilante. Alguém precisa trabalhar p educação do País!”, disse Randolphe Rodrigues(REDE-AP). O senador pelo Amapá é pernambucano de nascimento.
“Sai Vélez, assume Abraham Weintraub, executivo do mercado financeiro, que atuou em diversos bancos. Será um prenúncio do projeto de privatização da educação no Brasil? A quem interessa esse projeto?”, disse a deputada federal Lídice da Mata(PSB-BA)
( da redação com informações do Twtter. Edição: Genésio Araújo Jr)