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Nordestinas
  • 05/04/2019 16h07

    BAHIA: Governo apresenta seu plano para conduzir o estado entre 2020 e 2023; Rui Costa fez o lançamento nesta sexta-feira

    Projeto foi coordenado pelo ex-senador Walter Pinheiro, hoje secretário de Planejamento da Bahia
    Foto: Manu Dias/ assessoria do Governo da Bahia

    Rui Costa fala no lançamento do PPA para os próximos anos

    (Brasília-DF, 05/04/2019)  Nesta sexta-feira, 5 de abril, como já tinha informado a Política Real, o governador da Bahia, Rui Costa, em Salvador(BA) lançou o Plano Plurianual (PPA) 2020-2023.  Ele disse que deseja mobilizar todos para definir o fututo, sem medo e ilusões.

    “É assim que eu quero que a gente construa esse PPA. Sem medos, sem receios, mas também sem ilusões. No mais, o último pedido é que consigamos mobilizar os entes municipais, as câmaras de vereadores, em uma grande rede com metas e objetivos comuns para comemorarmos juntos os resultados em 2023”, disse Rui Costa. O lançamento foi feito no auditório da Secretaria da Segurança Pública (SSP), na capital baiana

    O ex-senador Walter Pinheiro, secretário estadual do Planejamento, disse que o Plano Plurianual Participativo é uma peça que vai se somar ao programa de governo que já conta com a participação popular.

    “No PPA, nós realizamos um processo com reuniões territoriais, com o envolvimento da sociedade, dos setores produtivos, culturais, a questão da educação, saúde, infraestrutura, e, principalmente, a integração da Bahia, nos seus 27 territórios de identidade. É a participação popular orientando o Estado na sua estrutura de planejamento e execução, e este se voltando para a sociedade, dentro de uma estrutura orçamentária e financeira, para transformar as necessidades em realidade”, destacou Pinheiro.

    Ex-senador Walter Pinheiro, secretario, ao lado de Costa comemora o momento

    Rui Costa entende que a elaboração do PPA é um momento único, onde se reúnem representantes do governo e da sociedade, e se mobilizam para pensar um planejamento de longo prazo.

    “Como estamos vivendo um momento de instabilidade institucional, jurídica e econômica, é preciso ter plena consciência dos desafios, e não apenas listar os desejos, vontades e necessidades. Nós temos que ser ousados, enxergar um futuro promissor, uma realidade concreta, números previsíveis, com renda e desenvolvimento capilarizados. O setor produtivo composto pelas três milhões de pessoas que vivem na da zona rural, por exemplo, tem os piores indicadores da educação, da saúde. Essas pessoas têm que estar entre o nosso público alvo”.

    Rui Costa entende que a marca na gestão nos próximos anos será a capilaridade

    “Na área de saúde, estamos seguindo com a implantação das policlínicas. Temos oito já implantadas e serão implantadas mais 11, atendendo aos consórcios. Temos que reforçar os polos regionais de desenvolvimento. Temos que melhorar a nossa infraestrutura. Não podemos enxergar 2035 pensando apenas em rodovias, então a Fiol, junto com o Porto Sul, é fundamental para o oeste, para o sudoeste, para o sul da Bahia”.

    NÃO CONTA COM APOIO FEDERAL

    Rui destacou que não conta com recursos do governo federal para os próximos quatro anos.

    “Mas conto com investimentos privados para obras, como a ampliação do metrô de Salvador, para o início das obras do VLT, para a construção da ponte Salvador-Itaparica, que vai transformar o estado social e economicamente”. Ele destacou que vai manter também os investimentos em segurança pública. “Temos que continuar reduzindo cada vez mais os números da violência na Bahia, não no ritmo que gostaríamos, mas no ritmo que conseguimos. Ontem, em reunião, discutimos um projeto baiano que virou referência no Brasil, de reconhecimento facial e de leitura de placas de carros. Vamos fazer uma grande licitação para 54 municípios além de Salvador, para implantar esse projeto, economizando tempo e recursos, e aumentando a eficiência da segurança pública”.

    Rui Costa  destacou sobre uma mudança de paradigma na questão da educação . “Nós temos uma história na Bahia onde a pobreza foi alimentada pelos baixos índices na educação, pelos altos índices de analfabetismo. Estamos fazendo um esforço gigantesco para mudar esta realidade. É preciso mobilizar, engajar as famílias e introduzir a educação como um grande valor. Nós não desenvolveremos nosso estado se não melhorarmos nossos indicadores educacionais. Vamos introduzir câmeras de reconhecimento facial nas escolas também. Caso os alunos faltem aula, os pais serão avisados”, revelou.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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