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- Contato Brasil, 25 de abril de 2024 06:42:52
(Brasília-DF, 05/04/2019) O Presidente Jair Bolsonaro conversou com um grupo de jornalistas durante um café da manhã, no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira, 5 de abril. Ele afirmou que o ministro Ricardo Vélez, da Educação, não estaria dando certo e poderá ser demitido até segunda-feira, 8 de abril.
"Está bastante claro que não está dando certo. Ele é bacana e honesto, mas está faltando gestão, que é coisa importantíssima", disse. Questondo sobre e quando poderia decidir a respeito ele disse que seria logo, possivelmente já na segunda-feira, 7.
"Até segunda, vai ser resolvido, ninguém mais vai reclamar. Vélez é boa pessoa. Quem vai decidir sou eu. Segunda é o dia do fico ou não fico", disse o presidente. Na insistência do tema posto pelos jornalistas presentes ele fez questão de afirmar que ele é quem decide sugerindo que não serão as pressões internas ou da Imprensa.
“Quem decide sou eu. Segunda é o dia do fico ou não fico. A situação da educação será resolvida”, argumentou ele.
Questionado sobre a disputa entre os militares e os ex-alunos do escrito Olavo de Carvalho ele negou categoricamente que exista esses grupos no Governo.
"Não existe olavetes contra militares. Agora, [dizem que] militares querem a Apex e a Secom. Isso não existe", disse o presidente.
Olavo de Carvalho vive "xingando" os militares do Governo e começou com o VP Geral Mourão
Ele falou sobre as falas dos filhos nas redes sociais e se isso poderia influenciar na visão que se tem do próprio governo.
"O que meu filho posta é de responsabilidade dele", disse o presidente. "Ninguém tem controle de mídias sociais. Ali é liberdade total. E é do pescoço para baixo."
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que a reforma da Previdência poderá ser desidratada "em algum ou outro ponto".
Sobre o encontro com os presidentes e líderes de partidos o presidente disse e reiterou que em nenhum momento tratou de cargos.
Presidente Bolsonaro posou com jornalistas depois do café da manhã desta sexta-feira
"Havia uma crítica unânime da imprensa sobre o toma-lá-dá-cá, sobre a troca de favores. Quando nós mudamos [a maneira de fazer], a imprensa critica também", disse. "Nós não temos um modelo estruturado de como funciona esse jeito de governar", disse, destacando qu destacando que, antes, funcionava à base da distribuição de cargos.
"Do jeito que nós estamos fazendo nunca foi feito. O governo tem humildade de reconhecer o que não estava funcionando." , disse.
Quando a necessiade de criar uma base aliada no Congresso, Bolsonaro disse que a "maioria vai ser construída pela confiança no trabalho que esse governo vai fazer".
O presidente Jair Bolsonaro disse que deve acabar com o horário brasileiro de verão. "Já está quase certo de que não haverá mais horário de verão", disse. Esta semana, em Israel, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, já havia dito que apresentaria um estudo para que o presidente
O Presidente Jair Bolsonaro passou 40 minutos com um grupo de jornalistas escolhidos pelo Palácio do Planalto como Sérgio D’Ávila da “Folha de São Paulo”, João Fábio Caminoto , “O Estado de S. Paulo”, Alan Gripp e Paulo Celso Pereira, “O Globo”, Vera Brandimarte , do “Valor Econômico”, Aruana Brianezi do “A Crítica”, Linda Bezerra , do “Correio da Bahia”, Carlos Marcelo Carvalho do “Estado de Minas”, Leusa Santos da “Folha de Pernambuco”, Leonardo Mendes Júnior do “Gazeta do Povo”, Gerson Camarotti e Natuza Nery do “GloboNews”, Luciana Gimenez da “Rede TV” e Edu Ribeiro da “Record” e Carlos Etchichury da “Zero Hora”. A Política Real não participou da entrevista mas teve acesso as principais fala do Presidente.
( da redação)