( Publicada originalmente às 08h 34 do dia 05/04/2019) 

(Brasília-DF, 08/04/2019) A primeira semana de abril está se acabando, mas não se esvaiu pelas mãos como foram outras muitas semanas do ano, especialmente, para aqueles que acreditam que articulação política é fundamental para condução de qualquer governo.

Será que o tempo do voluntarismo e do amadorismo acabou!? É o que muita começa a especular.

O Governo Bolsonaro precisa ir além daqueles que ajudaram a elegê-lo.  O problema é que existem indicativos objetivos que mandavam que isso ocorresse. Foi o caso da perda do apoio face ao período da posse, a questão do emprego ou a previsão da atividade econômica para este ano.

Não dá para ficar insistindo com algo que não funcione, é fundamental algum objetivo. Muita gente avalia que o Presidente Jair Bolsonaro não está disposto a fazer sacrifícios em sua retórica.

Retóricas são castelos de cartas cimentados com muita pretensão.

Vamos ver até onde vai isso. Nunca se deram tanta atenção a São Tomé, aquele que só acreditiva quando via o milagre!

Bom final de semana a todos!

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COMENTÁRIO

Não tem velha política ou nova política, tem a boa política. Foi assim que o Presidente nacional do PSDB, o ex-governador Geraldo Alckmin saiu falando após a reunião que teve com o Presidente Jair Bolsonaro nessa quinta-feira, 4 de abril.

A maratona de reuniões que o Presidente da República fez com seis partidos políticos de centro e centro-direita no Palácio do Planalto, depois de 92 dias de governo foi um marco para uma administração que chegou ao poder demonizando os partidos.

O Presidente teria pedido desculpas a determinados chefes partidários, ouviu críticas a seu governo, e no geral apoio a chamada “Nova Previdência”, mas ninguém disse que vai apoiar integralmente a proposta apresentada.

O Presidente anunciou que deseja formar um Conselho Político, que pretende se reunir com rotina. Nem o Democratas, que tem 3 ministérios no Governo está disposto a ser base partidária.

O Presidente sentou com gente que o desprezou, que ele detesta, os representantes do que ele chamou até ontem de “Velha Política”.

O Presidente precisa urgentemente montar uma tropa, coisa que só tem nas redes sociais.

Ele é capitão de origem mas precisa ser agora um general estratégico. A turma da caserna sabe que tem general que nunca deixou de ser capitão e vice-versa.

Tem muita gente que acha que com Bolsonaro, só vai como São Tomé é ver para crer!

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia

( da redação)