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Nordestinas
  • 05/04/2019 07h46

    ARTICULAÇÃO: Otto Alencar, líder do PSD no Senado, sugere que Bolsonaro utilize "anestesia" para melhorar as relações institucionais entre Executivo e Legislativo

    Senador baiano acompanhou o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, na reunião do Palácio do Planalto. Legenda comunicou que não fechou questão com a proposta da reforma previdenciária
    Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

    Gilberto Kassab, presidente do PSD, chegou ao Planalto acompanhado do líder Otto Alencar e o coordenador do Nordeste, Júlio César

    ( Publicada originalmente às 20h 29 do dia 04/04/2019) 

    (Brasília-DF, 05/04/2019) O líder do PSD no Senado, Otto Alencar -  após participar do encontro na manhã desta quinta-feira, 04, no Palácio do Planalto com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), - acompanhando o presidente de seu partido, Gilberto Kassab - afirmou que sugeriu ao presidente brasileiro que utilize "anestesia" para melhorar a relação político-institucional entre os Poderes Executivo e Legislativo.

    Segundo o senador baiano, a legenda comunicou ao presidente Bolsonaro que ainda não fechou questão pelo apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/19 que tenta estabelecer um novo modelo previdenciário ao país. Segundo ele, o partido considera a reforma previdenciária importante, mas o texto do projeto recheado de polêmicas ainda precisa ser melhor avaliado pela bancada.

    "Eu disse a ele que deveria ter um comportamento com o Senado sem dor. Eu sou médico ortopedista, cirurgião, e falei a ele: olha presidente, faça com anestesia. Porque com dor todo mundo vai gritar. Falei com ele isso. Eu acho que essas relações políticas precisam ter harmonia, respeito, linguagem parlamentar para que se possa debater temas dentro da agenda do desenvolvimento econômico e social do Brasil", falou.

    Ele destacou a importância da presença do ministro-chefe da Casa Civil, mas articulações com os senadores.

    "Um ato importante foi a presença do ministro [da Casa Civil] Onyx lá no Senado Federal. A ida dele na liderança do governo [onde] conversou com os líderes foi muito bom. Eu acho que tem que ter essa interface com as lideranças tanto do Senado, quanto da Câmara e falar francamente e deixar de se discutir ideologia, em que até o presidente falava isso. Cada um tem a sua consciência. [É preciso] discutir as coisas importantes e acabar com essa beligerância, ou tomando decisões que não interessam ao povo brasileiro", completou.

    PROJETOS

    O senador baiano disse ,também, que a reunião serviu para elencar vários projetos que devem ser colocados na "ordem do dia" da pauta governamental por serem propostas que visam a geração de emprego e renda no país, assim como a retomada do crescimento e desenvolvimento econômico.

    "E nós conversamos também sobre as matérias que estão no Congresso Nacional e que precisam ser aprovadas. Uma delas é essa questão da nova legislação do marco regulatório do setor elétrico. Porque senão vamos ter uma crise sem precedentes", contou.

    Ele salientou a necessidade de se enfrentar a questão da Lei Geral de Telecomunicações.

    "Outra matéria que está no Senado Federal é a Lei Geral das Telecomunicações que tem que ser aprovada. Isso é uma coisa urgente. Porque aprovando vamos ter mais de R$ 20 bilhões para investimento em internet banda-larga, telefonia móvel e para colocar a banda-larga nas escolas públicas", complementou.

    O senador baiano disse que o partido quer ajudar a gerar emprego e renda e não veio pedir cargos.

    "Temos um acordo para aprovar medidas que vão gerar emprego e renda, independentemente da posição política com relação ao governo. Nós não viemos aqui em busca de nenhum cargo no governo, até porque eu apoiei em 2014 a presidente Dilma, apoiei o governo e não aceitei nenhum cargo", finalizou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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