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Nordestinas
  • 05/04/2019 07h40

    ARTICULAÇÃO: Após se reunir com Bolsonaro, Alckmin afirma que PSDB apoia os “bons” pontos da reforma da Previdência; os tucanos seguirão independentes, disse Alckmin

    O presidente tucano enfatizou que é preciso acabar com as altas aposentadorias dos servidores públicos e aprovar um período de transição para estabelecer a idade mínima
    Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil e Enio Borgmann

    Geraldo Alckmin, com Roberto Rocha do lado, falou após reunião com Presidente Bo.sonaro

    ( Publicada originalmente às 15h 16 do dia 04/04/2019) 

    (Brasília-DF, 05/04/2019) O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, presidente nacional do PSDB, afirmou nesta quinta-feira, 4, após se reunir com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), no Palácio do Planalto, que a legenda apóia os “bons” pontos da reforma da Previdência constantes na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/19.

    Ele falou, ainda, que os tucanos seguirão independentes. Sem chances de se tornarem aliados oficiais do governo Bolsonaro no Congresso Nacional. Na prática, vários parlamentares do partido são apoiadores do presidente como o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), líder da legenda no Senado e que acompanhou a reunião entre Bolsonaro e Alckimin. O tucano paulista concorreu com Bolsonaro nas eleições de 2018 e obteve cerca de 4% dos votos válidos.

    “Ouvimos o presidente. O diálogo precisa ser feito com civilidade. Conversamos sobre a reforma da previdência. Coloquei claramente que a posição do PSDB sempre foi da necessidade de se fazer a reforma da previdência”, falou.

    “Aquilo que a gente entende que é importante para o país, para voltar a crescer, ter emprego e renda, o partido vai votar favorável. Aquilo que a gente entender que não é justo, nós votaremos contra”, complementou.

    Presidente Jair Bolsonaro e Onix Lorenzoni com Geraldo Alckmin, o senador Roberto Rocha,

    e o ex-deputado Marcos Pestana

    “O PSDB tem uma postura de independência em relação ao governo. Não há nenhum tipo de troca, não participaremos do governo, não aceitamos cargos no governo e votamos com o Brasil”, completou.

    CORTAR PRIVILÉGIOS

    Alckmin enfatizou, também, que é preciso acabar com as altas aposentadorias dos servidores públicos. Segundo ele, a reforma previdenciária que interessa tem que acabar com os privilégios. O ex-governador e ex-presidenciável disse que o partido não concordará com as alterações no regime geral de Previdência, que paga em média R$ 1.390,00 para os brasileiros aposentados.

    “O que é importante na reforma? É idade mínima e tempo de transição. Isso que é importante. A reforma é muito complexa, muito detalhista, muito longa, por exemplo, nós não aprovaremos nenhum benefício menor que um salário mínimo”, pontuou.

    “Nós temos um sistema de distribuição de renda que é o regime geral de previdência. São mais de 33 milhões de aposentados e pensionistas. 70% ganha um salário mínimo e a média é R$1.390 e ninguém ganha mais que R$5 mil”, observou.

    “[Mas] temos um outro [sistema] de concentração de renda que é o setor público. [Com] altos salários pagos pelo trabalhador de menor renda através de impostos indiretos, por isso, sempre defendi o regime geral de Previdência Social. [Um] regime igual para todos”, emendou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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