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Nordestinas
  • 03/04/2019 07h50

    PREVIDÊNCIA: Empresários do Agronegócio e bancada do setor declaram apoio a “Nova Previdência”

    Ruralistas acreditam que alterações no BPC e na aposentadoria rural não deverão ser aprovadas pelo Legislativo
    Fotos: Flick FPA

    Alceu Moreira e presidente da CNA, o baiano João Martins comandaram a discussão e decisão

    ( Publicada originalmente às 18h 00 do dia 02/04/2019)

    (Brasília-DF, 03/04/2019) Os grandes e médios produtores rurais representados pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), juntamente com a bancada do setor que atua no Congresso Nacional, declaram nesta terça-feira, 02, apoio a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/19 que estabelece um novo modelo de previdência ao país.

    Representando a bancada ruralista - 225 deputados e 32 senadores - a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA)se posicionou.  Manifestaram os deputados Alceu Moreira (MDB-RS) e Zé Silva (SD-MG), respectivos presidente e coordenador de comunicação do grupo parlamentar. Pela CNA, falou o presidente da entidade, João Martins.

    “Nós da FPA, junto com a CNA, temos a absoluta convicção que a reforma da previdência vai nos dar fôlego fiscal para fazer investimentos em áreas importantíssimas do país, inclusive para começar a mobilizar a roda de geração de emprego para a população. Vamos fazer o melhor possível, mas vamos aprovar a reforma da previdência”, afirmou Moreira.

    MUDANÇAS NO SETOR

    Com relação as alterações propostas no Benefícios de Prestação Continuada (BPC) e na concessão da aposentadoria dos trabalhadores rurais, os ruralistas não demonstraram estar tão preocupados. Segundo eles, o impacto no setor não é tão grande assim. E que graças a pressão popular oriunda dos estados menos desenvolvidos os dois pontos não deverão ser aprovados pelo Legislativo.

    Lideranças nordestinas como Júlio César e Roberto Pessoa participaram de reunião da FPA e CNA

    A PEC 06/19 aumenta a idade mínima de aposentadoria das mulheres do campo para 62 anos, mesma idade dos homens. Pelas regras atuais, homens se aposentam com idade mínima de 60 e mulheres com 55 anos. Já o BPC é concedido aos idosos e pessoas com deficiência que não conseguiram se aposentar e que não conseguem se sustentar. Atualmente o BPC é pago R$ 998,00 a partir dos 65 anos, mas com a PEC o valor pago será de R$ 400,00 para os que possuem mais de 60 anos e um salário-mínimo apenas para quem tiver 70 anos.

    “O impacto financeiro deste processo não é tão grande assim, então nós podemos discutir tecnicamente para encontrar saída. Não há surpresas nas possíveis modificações, pois toda proposta que chega à Casa fica suscetível a mudanças, com os diferentes ângulos de visão do colegiado”, lembrou o presidente da FPA.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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