( Publicada originalmente às 08h 12 do dia 28/03/2019) 

(Brasília-DF, 29/03/2019) A semana está se acabando e não paramos de tratar de problemas que não precisavam existir. A política é uma atividade humana única que trata de resolver problemas reais e ,por incrível que pareça, problemas que não precisavam existir.

Os craques dessa atividade conseguem lidar com as duas situações. Países com problemas demais preferem deixar as invenções de lado. Países com problemas de menos, buscam soluções em questões menores para outros tantos.

O Brasil já tem problemas demais e teima em inventar outros. Alguns brasileiros famosos por seu pragmatismo ficam impressionados como sendo um país com tantas dificuldades alguns teimam em arrumar outros.

Face ao que se vê nesses dias, todo mundo fica a se perguntar. E por que isso?!

Boa pergunta?! Não, difícil pergunta!

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COMENTÁRIO

Essa quarta-feira foi um dia em que vários ministros de Estado foram ao Congresso Nacional dar explicações sobre suas ações.

Entre eles o populatíssimo Sérgio Moro, da Justiça, e o importantíssimo Paulo Guedes, da Economia. Tanto um como outro tiveram que enfrentar perguntar de simpáticos e  críticos ao governo.

Ambos, cheios de cuidados, preferiram mais juntar que espalhar. Moro reconheceu os problemas com Rodrigo Maia, mas disse que o episódio estava sendo contornado. Guedes disse aos senadores que eles poderiam mudar a proposta da reforma da Previdência e chegou a sugerir que poderia deixar o cargo se a reforma não avançasse bem, para depois afirmar, em seguida, que não iria largar o barco na primeira derrota.

Enquanto ministros fundamentais do governo assim agiam, o Presidente Jair Bolsonaro numa entrevista ao jornalista Luiz Datena voltou a esticar a corda para cima do Congresso e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Justo no momento em que o Presidente insiste em celebrar o 31 de março de 1964 como se não tivesse ocorrido uma ruptura democrática, ele mais uma vez desmoraliza o Congresso.

Em política nada é de graça, nada ocorre sem razões, até conincidências são planos históricos.

Por que o o nosso Presidente da República insiste em agir assim?

Eis a pergunta da 1 milhão de dólares!

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia

( da redação)