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Nordestinas
  • 27/03/2019 07h15

    Wellington Dias diz que reunião com Paulo Guedes frustrou governadores

    Segundo o governador piauiense foi oferecido um valor de empréstimo insuficiente para que os estados possam retomar a capacidade de investimentos
    Foto: André Oliveira especial para a Política Real

    Governador W Dias disse que houve frustração com Paulo Guedes

    ( Publiada originalmente às 21h 30 do dia 26/03/2019) 

    (Brasília-DF, 27/03/2019) O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou nesta terça-feira, 26, que a reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, no Palácio do Buriti – sede do governo de Brasília (DF), frustrou os governadores.

    Segundo ele, “de concreto mesmo” ficou acertado “de ser trabalhado” com o Congresso Nacional, e basicamente a Câmara, a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 459/17, que autoriza a União, estados e municípios a cederem direitos creditórios ao setor privado.

    “A reunião teve um problema que frustrou a expectativa de já se ter alguns posicionamentos que foram tratados na última reunião e de que todos pudéssemos trabalhar numa mesma direção esse ano. Assim vamos ter que seguir dialogando com a Câmara e o Senado para ver se encontramos aí as condições de alternativas daquilo que o Brasil precisa”, falou.

    INSUFICIENTE

    O governador piauiense falou, ainda, que outra proposta oferecida pelo ministro Guedes com um valor de empréstimo insuficiente para que os estados possam retomar a capacidade de investimentos, também não agradou os gestores estaduais.

    “O governo diz que vai apresentar uma proposta de financiamento que possa permitir ampliar a capacidade de investimentos, mas num valor que eu diria para a realidade do Brasil muito baixa de R$ 10 bilhões para pelo menos 19 estados e que coloca [isso] numa insuficiência para a real necessidade [dos estados]”, disse.

    “Tanto é que o próprio ministro reconheceu que vai ter que reavaliar sobre o valor disponível”, complementou.

    FEDERAÇÃO

    Sobre a tentativa do governo federal de tentar vincular a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/19 que reforma o sistema previdenciário ao Projeto de Lei (PL) 78/17 que concede parte das receitas da cessão onerosa das novas áreas de gás e petróleo, Dias também afirmou que a proposta apresentada pelo ministro não agradou.

    “E tem ainda a necessidade de ter novas fontes de receitas como o governo já deu a sinalização, e nós concordamos, com as receitas de gás e petróleo. Qual é o ponto que não é razoável? É a posição do governo de que só vai tratar disso depois que for aprovada a reforma e, isso, criou uma oposição de vários governadores que [isso] dificulta as condições para a aprovação da proposta [da nova previdência”, ressaltou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     


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