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Nordestinas
  • 21/03/2019 07h16

    PREVIDÊNCIA: Deputado Molon, líder da oposição, diz que governo tem que explicar origens dos números que embasam proposta para reforma

    Deputado do PSB espera que vinda de Paulo Guedes na próxima semana ao parlamento aponte da onde governo tirou que terá economia de mais de R$ 1 trilhão com a realização da reforma
    Foto: Ultimo Segundo

    Deputado Molon quer explicações de ministro

    ( Publicada originalmente às 22h 15 do dia 20/03/2019) 

    (Brasília-DF, 21/03/2019) O líder da oposição ao governo Bolsonaro na Câmara, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), afirmou nesta quarta-feira, 20, que espera que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem que explicar as origens dos números que embasam a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/19, que pretende reformar o sistema previdenciário brasileiro.

    Para ele, a vinda do ministro da Economia, Paulo Guedes, na próxima terça-feira, 26, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para defender a admissibilidade da matéria poderá informar ao parlamento e ao país de onde governo está tirando que terá economia de mais de R$ 1 trilhão com a realização da reforma da Previdência.

    "Nós conseguimos uma vitória muito importante hoje que foi garantir a vinda do ministro Paulo Guedes na terça da semana que vem, às 14 horas, onde nós cobraremos dele os números. Porque o país não conhece os números que embasam as propostas que estão saindo do Ministério da Fazenda", falou.

    "Nós não conhecemos as bases de cálculo para que o governo afirme que se estima uma economia de dez anos. Ninguém sabe de que cartola o governo tirou esse número mágico e sequer os números da reforma da previdência dos militares é conhecida pela Câmara no dia em que essa proposta foi entregue. Ninguém entendeu ainda o quanto que se pretende economizar e o quanto se vai gastar para compensar os militares", comentou.

    "Nós vamos cobrar do governo esses números. Vamos estudar esses números e vamos mostrar ao governo que existem alternativas. Ou seja, é possível fazer essa mesma economia sem retirar direitos dos trabalhadores e trabalhadoras mais sofridos do Brasil como o governo pretende fazer", emendou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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