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Nordestinas
  • 15/02/2019 07h45

    EDUCAÇÃO: Dário Berger diz que ministro Vélez terá que dar explicações; Dário Berger avalia que conceitos do ministro são “incompatíveis” com o país

    Emedebista catarinense, que comandará Comissão de Educação do Senado, diz que sua gestão vai avaliar as políticas públicas educacionais terá como missão “corrigir e avançar com equilíbrio e serenidade”
    Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

    Dário Berger foi empossado nessa quarta-feira, 13, como presidente da Comissão da Educação( na foto ao lado de Flávio Arns, eleito Vice presidente)

    ( Publicada originalmente às 20h 45 do dia 14/02/2019) 

    (Brasília-DF, 15/02/2019) O novo presidente da Comissão de Educação do Senado Federal, senador Dário Berger (MDB-SC), disse com exclusividade para a reportagem da Política Real que o ministro da Educação, Ricardo Vélez, será convidado pelo colegiado a dar as explicações sobre seus conceitos e, também, sobre suas observações com vista aos hábitos dos brasileiros.

    Em entrevista à revista “Veja”, Velez, que é colombiano de nascimento e brasileiro naturalizado -  afirmou que os brasileiros se comportam no Exterior como canibais e que possuem o costume de roubar as “coisas dos hotéis”. Além de anunciar que a política de ensino superior será voltada para atender a formação de uma elite intelectual.

    O emedebista Dário Berger avalia que os conceitos do ministro Vélez são “inaceitáveis” e “incompatíveis” para com o país.

    “A minha relação [com o ministro] vai ser eminentemente institucional. Quem fala o que quer, pode ouvir o que não quer. De maneira que ele será convidado elegantemente para que possa expor a comissão o planejamento que tem e, evidentemente, vai ter que dar explicações sobre alguns conceitos que ele defende e que na minha opinião, preliminar, são completamente inaceitáveis e incompatíveis com a realidade moderna de um país como o Brasil”, declarou.

    “Vamos cobrar algumas, ou muitas, explicações especificamente da entrevista que ele deu à Veja que realmente é bastante controversa, merece uma reflexão e eu acho que um ministro que tem este espírito radical de dizer o que pensa, ele, possa se transformar numa realidade para os brasileiros, é uma coisa muito complicada”, complementou.

    “E a educação não deve passar por estes percalços de gente despreparada no sentido de não reconhecer as desigualdades, as diferenças sociais, a pluralidade de pensamento e, enfim, que possa vir contra [a visão] com o Brasil que nós queremos construir”, completou.

    POLÍTICAS PÚBLICAS

    Ele afirma que sua gestão à frente do colegiado terá como missão “corrigir e avançar com equilíbrio e serenidade” para garantir “uma nova política educacional” do Brasil.

    “Quanto mais instruído for o nosso cidadão, melhor a perspectiva de nós construirmos uma grande nação. De maneira que os temas [que vamos tratar] são inúmeros, extremamente relevantes, e passam pela valorização do professor, pela qualidade do ensino, por uma reflexão de quem nós somos, o que nós queremos e como nós faremos de maneira inovadora, criativa”, apontou.

    “Porque conceitos que eram consagrados há dez anos, hoje podem não ter mais ter as suas essências. E a gente precisa corrigir o que precisa ser corrigido, precisa avançar e eu digo o seguinte: o Brasil tem pressa. Então precisamos agir com equilíbrio e serenidade para tentar uma nova política educacional”, finalizou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     


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