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Nordestinas
  • 14/02/2019 07h49

    Em evento prestigiado, Simone Tebet assume presidência da Comissão de Justiça do Senado e promete que tudo será discutido

    Senadora sul-mato-grossense fez discurso defendendo o empoderamento feminino
    Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

    Simone Tebet, ao lado do senador Jorginho Melo, falou do momento marcante de sua chegada ao comando da CCJ

    ( Publicada originalmente à 20h 38 do dia 13/02/2019) 

    (Brasília-DF, 14/02/2019) Ao assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na tarde desta quarta-feira, 13, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) agradeceu “em primeiro lugar” a bancada de seus companheiros de legenda pela indicação de seu nome para presidir o principal colegiado temático permanente do Senado Federal. Pela primeira vez a chamada Comissão de Justiça será presidida por uma mulher. Ela disse que tudo será discutido e nada será engavetado sem discussão.

    A CCJ é responsável por apreciar todas as matérias que vão à deliberação no plenário daquela Casa. A gestão de Tebet à frente da CCJ será até o final do próximo ano, 2020.

    “Esta cadeira estará assentada uma emedebista. Quero fazer o agradecimento especial em seu nome [MDB] a todos os colegas. Somos em 13 e, portanto, o meu agradecimento aos 12 senhores senadores do MDB”, falou.

    A declaração da senadora sul-mato-grossense agradecendo aos colegas de partido confirma a pacificação do Senado após a eleição do novo presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) que aconteceu em ambiente de confronto aberto, inclusive dentro do MDB. Tebet foi decisiva para a vitória de Alcolumbre (DEM-AP) que derrotou o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que tentava pela quinta vez ser presidente do Senado.

    GESTÃO DEMOCRÁTICA

    Fazendo um discurso para os vários senadores de diferentes partidos que se encontravam em sua posse, Tebet garantiu que terá uma gestão que atenderá a todos parlamentares, sem distinção. Prometeu pautar todas as matérias segundo o grau de prioridade que o país necessita e não “engavetar” nenhuma matéria.

    Senadores do primeiro time foram prestigiar posse da senadora o MDB do MS

    “Mas acima de tudo [a minha gestão será de] uma senadora [que atenderá a] todos os senadores. Um agradecimento as nossas senadoras Eliziane e Daniela para que possamos aqui contribuir com a pauta feminina também nesta comissão. Agradecer cada um dos senadores e senadoras que votaram em mim, especialmente dos senadores que estão chegando [e] que acredito que são o oxigênio renovado desta Casa”, continuou.

    EMPODERAMENTO

    Ela fez um agradecimento especial para as senadoras Daniela Ribeiro (Progressistas-PB) Eliziane Gama (PPS-MA) e defendeu o empoderamento feminino. Em seu discurso citou a perda que o Brasil teve nesta quarta com o falecimento da atriz Bibi Ferreira, 96 anos, que era considerada uma das damas do teatro nacional.

    “Enfim, um agradecimento [em] que deixei por último, mas não menos em importância, quero aqui fazer um reconhecimento e agradecimento às mulheres brasileiras. As mulheres que são a maioria da população e do eleitorado e que, ainda, são a minoria dos principais postos de trabalhos e também na política brasileira. Somos a minoria da minoria”, emendou afirmando também na cadeira de presidenta da CCJ estará uma “mulher brasileira” que reconhece a necessidade de ampliar as políticas públicas voltadas as mulheres.

    “Fazendo uma deferência àquela que foi protagonista e pioneira que abriu caminhos para que nós [mulheres] pudéssemos estar aqui, eu homenageio todas as mulheres pioneiras do Brasil na figura imortal de Bibi Ferreira quando naquele tempo ela se abria para os palcos da vida, sofrendo todo tipo de discriminação, o que ela quis ali foi mostrar que nós mulheres podemos ocupar todos os espaços”, concluiu.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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